A Expedição Alma Pantaneira encerra após 1,8 mil quilômetros rodados no Pantanal de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Ao todo, os voluntários prestaram mais de cinco mil atendimentos médicos, odontológicos e veterinários a áreas de difícil acesso.

Durante os 12 dias de viagem o grupo entregou cerca de três toneladas de roupas, brinquedos e material de higiene pessoal aos moradores pantaneiros. Na rota final, a equipe ainda ajudou nas instalações da Escola das Águas, no Pantanal do Paiaguás, atingida por forte vendaval.

Roteiro

O grupo saiu de Campo Grande no dia 23 de outubro, seguindo pela BR-262 passando por Miranda até chegar na Estrada Parque do Pantanal, até a primeira parada, na escola municipal Sebastião Rolon onde montaram uma base de atendimento. Além das crianças que estudam no lugar, ainda foram atendidos os moradores da região.

“É um lugar distante e é muito difícil para as pessoas buscarem tratamento. Atendemos pacientes que não iam há anos em um médico ou dentista”, comenta Elisclay, dentista de Rio Verde e que participa pela sétima vez da Expedição.

Rony Fujii, veterinário da Servisal, uma das empresas que apoiam o projeto, foi um dos que fez esse trabalho. “Sabemos que não é fácil o deslocamento pelos caminhos pantaneiros. Há pessoas que já são idosas, ou que tem crianças de colo e precisam ser alcançadas. Transportamos uma mãe com sua filha com deficiência de locomoção. Ela teria que andar mais de quatro horas carregando a criança no colo para chegar até a gente. É muito gratificante poder ajudar gente assim”, comenta o veterinário.

Foram montadas seis bases de atendimento em fazendas e escolas que tem mais estrutura para receber os consultórios portáteis e as equipes médicas e odontológicas.

Atendimento odontológico (Divulgação)

“Hoje levamos equipamentos de ponta como um raio-x odontológico, ultrassom e até um aparelho que faz exames de análises clínicas em menos de uma hora. Com isso conseguimos melhorar muito a qualidade dos atendimentos”, comenta Waldir Albaneze, um dos idealizadores da Expedição.

O grupo também fez uma campanha pelas redes sociais pedindo donativos. “Foi uma grande corrente do bem. Muitos que assistiram nossos vídeos se sensibilizaram e as doações começaram a chegar. Ao todo conseguimos perto de R$ 110 mil. Com isso, a escola vai ficar melhor do que estava”, se emociona o jornalista Paulo Cruz, que participa há três anos da expedição.

Para manter o projeto da expedição, o instituto conta com apoio de patrocinadores e apoiadores que fazem contribuições ao longo do ano. Quem quiser participar com qualquer tipo de ajuda pode entrar em contato pelo site www.institutoalmapantaneira.com.br ou pelo Instagram @institutoalmapanraneira.

*Com informações da assessoria de imprensa.