Exames descartam febre maculosa em bebê de 1 ano internado em Campo Grande
Outros 37 casos estão em investigação em Mato Grosso do Sul
Clayton Neves –
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Exames laboratoriais descartaram suspeita de febre maculosa no bebê de 1 ano, que estava internado em um hospital de Campo Grande. O resultado das análises foi divulgado nesta sexta-feira (28) pela SES (Secretaria Estadual de Saúde).
Após internação em unidade de saúde, equipe médica solicitou avaliação mais detalhada do caso e classificaram o paciente como caso suspeito da doença. Na época, familiares da criança não fizeram exames pois não apresentavam sintomas.
De acordo com a SES, até o momento Mato Grosso do Sul notificou 40 suspeitas de febre maculosa, do total, dois foram descartados, um homem de 29 anos de Ribas do Rio Pardo e uma idosa campo-grandense de 63 anos, e o restante segue em investigação.
“Os outros 37 casos estão sendo investigados e seguem em tratamento domiciliar. Todas as amostras são enviadas ao laboratório de referência nacional em São Paulo e a SES aguarda a disponibilização dos seus resultados”, divulgou a Secretaria por meio de nota.
O que é a Febre Maculosa?
A Febre Maculosa é uma doença infecciosa, febril aguda de gravidade variável, podendo apresentar formas clínicas leves e atípicas até formas graves, com elevada taxa de mortalidade.
São as grandes chances de óbitos que causam maior preocupação entre especialistas sobre um possível surto da doença. Para o doutor em biologia molecular, Renato Andreotti, também pesquisador da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), cerca de 40% dos diagnósticos positivos da doença resultam em morte.
“Isso os que foram diagnosticados, alguns só descobrem a doença após a morte”, comentou o pesquisador. “O agente é de baixa circulação, mas de alta virulência, tendo uma evolução rápida, podendo levar à morte”, complementou.
Isso ocorre, pois os sintomas da Febre Maculosa possuem grande semelhança com a Dengue. Entre eles estão:
- Febre;
- Náusea e vômito;
- Mialgia (dor muscular);
- Exantema máculo-papular, petéquia, equimoses (manchas avermelhadas) e hemorragias
- Diarreias (menos comum);
- “Se a pessoa não avisar ao médico que foi picada por um carrapato, o profissional pode pensar se tratar de um caso de dengue”, complementa Andreotti.
Fui picado por um carrapato, o que fazer?
Antes de entender quais os procedimentos em casos de picadas de um carrapato, é importante saber como evitar que os parasitas tenham contato com nossa pele.
Conforme a Embrapa, alguns cuidados podem ser tomados ao frequentar locais com maior probabilidade de carrapatos, como parques, áreas rurais e beiras de rios.
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