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Cotidiano

Eterno por poesias ao Pantanal de Mato Grosso do Sul, morre escritor Augusto Proença

Amigos e familiares se despedem do artista corumbaense em velório nesta segunda-feira (12)
Karina Campos -
Augusto César
Despedida fúnebre acontece em Corumbá (Foto: Arquivo pessoal)

Aos 85 anos, morreu na noite de domingo (11) o escritor e poeta Augusto César Proença, corumbaense apaixonado pelo Pantanal. Amigos e familiares se despedem do artista em velório nesta segunda-feira (12), em .

Conhecido pelo retrato da vida pantaneira, o escritor lançou diversas obras e colecionava histórias na sua carreira. Atuou como professor, historiador, pesquisador e poeta. A Academia Sul-Mato-Grossense de Letras e Fundação de Cultura lamentaram a perda.

“Proença foi um escritor que retratou a vida, a cultura e a natureza do Pantanal, com um estilo realista e regionalista, abordando personagens e situações típicas da região. Buscou, também, resgatar a memória e a identidade pantaneira, valorizando suas tradições e sua diversidade”, descreveu a academia.

Formado em Letras pela Faculdade de Filosofia, Ciência e Letras da Região dos Lagos (Cabo Frio, ), Augusto era membro da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras, da Academia Corumbaense de Letras e do Sindicato dos Escritores do Rio de Janeiro, sendo que por décadas escreveu, como colaborador, para o Suplemento Cultural (Caderno B) do Jornal Correio do Estado; e para a Revista da ASL.

Entre obras publicadas, estão Snackbar (1979), Raízes do Pantanal (1989), A Sesta (1993), A condução (1995), Pra qualquer lugar (1995), Nessa poeira não vem mais seu pai (1996), Pantanal: gente, tradição e história (1997), Corumbá de todas as graças (2003) e Memória Pantaneira (2004); foi roteirista e diretor do curta-metragem “A poeira”, baseado no seu conto “Nessa poeira não vem mais seu pai”. Participou também de várias Antologias nacionais.

Augusto César Proença recebeu várias premiações, entre elas o Concurso de contos “Ulisses Serra”, Prêmio de Edição Concurso Academia Valenciana de Letras e Contos “O Tio” (Valença / RJ); Prêmio de Edição Concurso da Editora Litteris Conto Paz e Amor e 1° lugar no Grande Concurso de Contos e Poesia do Brasil Editora Litteris.

O velório acontece até as 14h na Funerária Cristo Rei e em seguida o sepultamento no Cemitério Santa Cruz, em Corumbá.

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