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Cotidiano

Estacionamento irregular em área pública palco de protesto de sem-teto é desativado em CG

Local foi desmontado nesta quinta-feira (10), um dia após protesto
Thalya Godoy -
Imagem da esquerda mostra terreno nesta quinta-feira, enquanto foto da direita foi tirada ontem e mostra área sendo usada como estacionamento. (Canal Fala Povo e Nathalia Alcântara, Midiamax)

Foi interditado, na manhã desta quinta-feira (10), o estacionamento irregular, no bairro Chácara Cachoeira, que foi palco de protestos de sem-teto. Os manifestantes foram obrigados a desocupar uma área do bairro Lagoa Park e simularam uma ocupação no terreno próximo à Avenida com o uso de colchões, na última quarta-feira (9).

A escolha do local do protesto foi mostrar a divergência de tratamento dado pelo poder público sobre ocupações em áreas nobres e de periferia. Enquanto as famílias ficaram ao relento após a desocupação, a área pública próximo à era usada de forma irregular como estacionamento por empresas ao redor. 

Na manhã desta quinta-feira, o local foi interditado com cavaletes e fita de isolamento para que nenhum veículo estacionasse. O terreno está localizado no quadrilátero das ruas Selvira Coelho Machado, São Vicente de Paulo, AnaJás e Travessa Guruá, próximo a uma universidade. 

De acordo com o relato do manifestante Joaquim Doaginon, agentes da GCM (Guarda Civil Metropolitana) e da Semadur (Secretaria Municipal de e Desenvolvimento Urbano) acompanhavam o bloqueio do estacionamento enquanto aguardavam a chegada de um trator para derrubar a estrutura do local, como as estacas, corda e retirada das pedras. 

“Assim como fizeram com os barracos dos moradores do Lagoa Park vão ter que fazer nesse terreno na mesma situação”, ele relatou.

A Prefeitura Municipal de confirmou, por meio de nota no fim da tarde ontem, que o terreno é do poder público.

O Midiamax tentou contato com a Prefeitura da Capital, nesta quinta-feira (10), para perguntar sobre a desativação do estacionamento e se multas serão aplicadas, mas não obteve resposta até o momento. Confira a nota:

“A Semadur informa que fez a interdição do terreno e não havia autorização para terceiros utilizarem o local. As demais providências estão em análise”, diz.

*Matéria editada às 12h55 de 10 de agosto de 2023 para acréscimo da nota da Prefeitura de Campo Grande.

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