Em nota, ACP repudia veto do governador que proíbe meia-entrada aos professores
A ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública) repudiou o veto do governador Eduardo Riedel (PSDB) vetou a meia-entrada em eventos culturais para professores da rede estadual de ensino. Em mensagem publicada nesta quinta-feira (31), Riedel lembrou que os profissionais recebem ‘o maior salário de professores do Brasil’. O veto foi publicado em edição […]
Diego Alves –
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A ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública) repudiou o veto do governador Eduardo Riedel (PSDB) vetou a meia-entrada em eventos culturais para professores da rede estadual de ensino. Em mensagem publicada nesta quinta-feira (31), Riedel lembrou que os profissionais recebem ‘o maior salário de professores do Brasil’. O veto foi publicado em edição extra do DOE (Diário Oficial do Estado).
Leia a nota:
O Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública – ACP vem a público repudiar veementemente a publicação em edição extra do DOE (Diário Oficial do Estado) que diz sobre veto a meia-entrada em eventos culturais aos professores da Rede Estadual de Ensino em Mato Grosso do Sul.
A portaria publicada na data de ontem, 31 de agosto, destaca:
VETO TOTAL – Institui a meia-entrada para professores da rede pública estadual de ensino em estabelecimentos que proporcionem lazer e entretenimento – na página 3 do Diário Oficial número 11257.
O governador Eduardo Riedel defende que os professores ganham bem, que recebem o melhor salário do Brasil, porém isso não condiz com a verdade, pois, inclusive, quando o senhor governador ainda era candidato, assinou um compromisso com a categoria de retomar o salário dos professores convocados, que hoje somam aproximadamente 2/3 dos nossos professores.
Outro ponto seria que esta meia-entrada aos professores poderia acarretar prejuízo nos ingressos aos demais cidadãos. Precisamos salientar que alguns empresários têm a meia-entrada em seus eventos de entretenimento como um prejuízo, quando a realidade é justamente inversa. Há que ter uma diminuição em valores para as categorias, para assim, a educação precisa ser valorizada do ponto de vista da formação, do acesso à cultura, para que tenhamos um resultado propositivo em sala de aula.
A ACP defende que, quanto mais há acesso à cultura e aos eventos para os professores, estudantes, idosos, crianças, e outras categorias, há um melhor planejamento para o evento, podendo assim contar com o maior número de pessoas, podendo ter acesso à cultura, ao social, ao desporto e todos os eventos que fazem parte da valorização das pessoas enquanto seres humanos.
Há que se ouvir todos os lados, antes de ser adotada tal atitude que prejudica uma categoria essencial para o desenvolvimento saudável de toda a nossa sociedade.
Nesse sentido, a ACP, reafirma, está presente e de olho, na defesa da valorização da Educação Pública como um todo, para todas e todos.
Cultura também é educação.
Diretoria da ACP.
Assessoria de comunicação
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