Com peças a partir de R$ 5, coletivo de brechós exposto no Horto Florestal, bem no Centro da cidade, assumiu a missão de provar aos campo-grandenses que a ideia de brechó vai muito além da compra e venda de peças usadas. “É um conceito de sustentabilidade, reuso de peças  e geração de renda”, explica Val Reis, coordenadora do projeto.

Saia vintage tem cerca de 40 anos. (Foto: Nathália Alcântara / Jornal Midiamax)

Ao ar livre, a exposição oferece peças masculinas, femininas e infantis, que incluem, roupas diversas, calçados, acessórios e até brinquedos. Em cada sessão, opções para diferentes estilos, como o vintage, exposto nas peças da Val. 

“Tenho peças de 40, 50 anos que não se encontra mais. São da época em que as empresas eram registradas com CGC, antes do CNPJ que foi criado há mais de 25 anos”, pontua. 

Outra opção são as peças personalizadas pela Elza Grabowski, que dá outra cara às peças usando a técnica tie dye, que utiliza aplicações de tinta nos tecidos retorcidos até que eles ganhem visual repaginado. 

“Pego uma malha boa, aplico a técnica e ela vira uma peça nova. Na loja o valor custaria até R$ 120 e eu vendo a R$ 40, ou seja, é uma maneira de economizar e valorizar o dinheiro”, comenta.

Foto: Nathállia Alcântara / Jornal Midiamax

Apaixonada pelo universo dos brechós, Elza começou fazendo desapegos do que ela e a filha não usavam mais, no entanto, o gosto pela coisa aumentou e virou paixão. 

Ao todo, 30 pessoas fazem parte do coletivo, que está com seleção aberta para quem quiser expor no projeto do Horto Florestal. Para fazer parte, as peças precisam ser aprovadas em seleção. 

“Muita gente ainda tem preconceito e acha que brechó é pechincha e coisa jogada, mas não. É um novo conceito de compra e venda, com peças de qualidade e que passam por uma curadoria. Nós lavamos, passamos e analisamos o perfil dos clientes”, finaliza Elza. 

O coletivo será feito todo primeiro sábado de cada mês no espaço do Horto Florestal. Acesse o Instagram para mais informações.