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Cotidiano

Doença que já causou epidemia em Campo Grande registra 2,5 mil casos no mês em MS

Há 18 anos, Campo Grande viveu epidemia com mais de 21 mil casos; saiba como prevenir
Mariane Chianezi -
Foto: Agência Brasil/Arquivo

A SES (Secretaria Estadual de Saúde) registrou no mês de janeiro mais de 2,5 mil casos de DDA (Doença Diarreica Aguda). A doença é transmitida através da água e alimentos sem tratamento ou preparo adequado ou falta de higiene. Há 18 anos, viveu da doença, com mais de 21 mil casos registrados em apenas oito meses.

Em alguns estados do Brasil, a doença é conhecida como Virose da Mosca, mas conforme a SES, o termo é usado de maneira equivocada pois não há evidências que a virose seja, de fato, de origem do inseto.

“A SES/MS recomenda para que não se use o termo de Virose da Mosca pois é considerado inadequado para caracterizar situações de aumento de casos de DDA e de moscas no ambiente. A doença causada por vírus e que teve a mosca como vetor mecânico de transmissão. No entanto, para que isso ocorra é necessário apresentar evidências tanto relacionada ao agente etiológico quanto a relação com a mosca.

Com 2.576 casos no mês de DDA, a SES orienta que a prevenção é a mesma para todas as doenças diarreicas agudas, como lavar as mãos com água e sabão, usar água limpa principalmente antes de preparar ou ingerir alimentos ou após ir ao banheiro; limpar as superfícies e os utensílios usados na preparação de alimentos.

Também é orientado proteger alimentos e áreas da cozinha contra insetos, animais de estimação. Guardar os alimentos em recipientes fechados, também evitar o consumo de alimentos crus ou malcozidos e sempre manter a tampa do lixo fechada.

Campo Grande enfrentou epidemia da doença em 2005

Em 2005, Campo Grande enfrentou uma epidemia de casos de DDA, com mais de 21 mil casos registrados em oito meses. Conforme a Folha de publicou na época, que a epidemia de gastroenterite (inflamação do estômago e dos intestinos) provocada pelo de rotavírus colocou a Saúde da Capital em alerta.

Desde o início daquele ano até o mês de agosto, foram notificados 21.079 casos diarreia, cujos sintomas apontavam para gastroenterite. Em apenas duas semana, 1.490 casos foram registrados, considerada a maior concentração de casos em 2005 na Capital.

Ainda de acordo com a matéria da Folha de São Paulo, na época, a epidemia causou a falta de antieméticos – medicamentos para controlar crises de vômito – e reidratantes. O setor de pediatria dos hospitais chegaram a ficar superlotados de pacientes com a virose.

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