Criança com epilepsia pode ficar sem professora especial por não conseguir consulta médica

Família não consegue atualizar laudos porque Sesau não tem neuropediatra disponível na rede

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar
Laudos de solicitações médicas feitas para a criança. (Foto: Fala Povo)

Desde junho de 2022, a família da Ana Vitória de Almeida, de 11 anos, faz verdadeira peregrinação para conseguir reavaliação do quadro clínico da menina, diagnosticada com epilepsia e deficiência intelectual.

Sem médico especialista na rede, a mãe alega que a saúde da filha piorou e, agora, a menina corre o risco de perder professora especial que a acompanha na escola, tudo porque o laudo que atesta as doenças está desatualizado por causa da demora na consulta. 

“Ela estava indo a cada seis meses no médico, mas teve uma piora e no mês de junho a médica retirou a medicação e pediu novos exames. Em agosto os exames estavam prontos e eu teria que retornar na consulta em setembro, mas até agora nada”, explica a mãe, Kelly Borges de Almeida. 

Segundo ela, equipe do CEI (Centro de Especialidades Médicas Infantis) informou que a rede municipal está sem neuropediatra e que Ana seria encaminhada para algum hospital.

“Já abri três protocolos de agilidade na Sesau e nada, só falam que tenho que aguardar. Os exames até já estão vencidos e não arrumam o médico, enquanto isso, minha filha fica cada vez mais agressiva e no canto, sem fazer amizade”, acrescenta Kelly.

O Jornal Midiamax entrou em contato com a Prefeitura questionando sobre a situação e aguarda retorno. 

Conteúdos relacionados

lei seca cerveja bebidas
Yoga