Com a construção de dez novas salas de aula, a José Mauro Messias, localizada no bairro Moreninhas, ampliará a capacidade de vagas para alunos do 1° a 9° ano. A obra foi anunciada pela prefeitura de Campo Grande, por meio da Semed (Secretaria Municipal de Educação), na noite da última sexta-feira (20).

Além das novas salas, as obras incluem a das salas do 9° ano. Atualmente, a unidade escolar atende 1.400 alunos, após a construção das salas, a previsão é que o número de matriculados chegue a 2.100 estudantes.

Diretor da unidade escolar, Daniel Ávalos, destaca que as novas salas atendem uma reivindicação antiga da população.

“Temos cinco Emeis na região e apenas duas escolas municipais. Os 1° anos são para atender os alunos que saem das escolas de educação infantil e os 9° anos porque há apenas duas escolas municipais no bairro e há muita demandas de vagas”, explica.

Secretário municipal de Educação, Lucas Henrique Bitencourt, ressalta que a ampliação visa manter os alunos do 8° ano na unidade. “A ideia é que os locais já comecem a funcionar no início do ano letivo de 2024. Estamos atendendo um anseio da população”, diz o secretário.

Escola
Reforma irá beneficiar mais de 1 mil alunos (Divulgação, PMCG)

Prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes, afirma que no fim do ano passado, chegou a solicitação para fechar as salas do 9° ano na .

“Eu não fecho salas, a escola não pode ser fechada, ela precisa ser ampliada. Eu anuncio que a prefeita Adriane Lopes não fecha turma de escola, mas amplia. Vamos construir mais 10 salas de aula aqui na escola para que ela se torne referência”.

O anúncio foi recebido com alegria pela comunidade. Segundo a diarista Simone Barbosa, a notícia é maravilhosa. “Meu filho de 14 anos estuda aqui e meu neto também. É bom a gente receber esse tipo de notícia, porque não vou precisar mudar eles de escola tão cedo”.

“Quanto mais salas, menos alunos nelas e mais concentração, porque salas cheias fica difícil para as crianças estudarem. Só temos a agradecer a Prefeitura pelo olhar especial com a Educação, fazia tempo que queríamos todas essas mudanças”, diz Gislaine Fonseca, mãe de Pedro, aluno do 8° ano.