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Cotidiano

‘Insegurança total’: Comerciantes se reúnem com Guarda e polícias e debatem criminalidade no Centro

Comerciantes ressaltaram que clientes e trabalhadores sentem medo de andar pelo Centro e PM afirma realizar cerca de mil abordagens por mês
Gabriel Neves, Fábio Oruê -
CDL se reuniu com forças de segurança - Foto: Nathalia Alcântara/Midiamax

Representantes de diversas lojas e pontos comerciais localizados na região central de realizaram reunião nesta segunda-feira (3) para discutir questões de segurança. O encontro contou com a participação da GCM (Guarda Civil Metropolitana), Polícia Civil, Polícia Militar.

Com a recente onda de ocorrências registradas na região, comerciantes sentiram a necessidade de expor as inseguranças causadas por pequenos crimes cometidos em suas lojas.

De acordo com o representante da Polícia Militar, Coronel Almeida, a corporação realiza cerca de mil abordagens por mês na região central de Campo Grande, encaminhando uma margem de cem suspeitos.

“As pessoas ficam receosas de vir porque acaba tendo furtos. Tem também a questão da insegurança no do período de trabalho, nos pontos de que estão abandonados, aí acabam sendo assaltados”, disse o gerente regional de vendas da Anitta, Marcos Estevão.

Estevão resumiu a situação como um “clima de insegurança total”.

Para o presidente da CDL (Câmara dos Dirigentes Lojistas), Adelaido Vila, o momento vivido pode ser considerado “bastante caótico”.

“Nossos trabalhadores, as empresas estão passando por uma série de problemas. São quadrilhas organizadas invadindo comércios, colocando em risco a vida de trabalhadores”, comentou Adelaido.

“Estamos percebendo que o trabalhador não está querendo ir trabalhar com medo da sua integridade física”, complementou.

O gestor da região central da GCM, Wesley de Oliveira, ressaltou os trabalhos já realizados no intuito de sanar os crimes cometidos, mas afirmou que a situação é cíclica e envolve órgãos além dos de segurança.

“A gente sabe que envolve a questão de saúde pública, porque eles são dependentes químicos. A gente vai, a polícia militar vai, faz a apreensões e eles são liberados. Então, eles são reincidentes. É um ciclo que nunca se acaba”, disse Wesley.

Também presente na reunião, o Diretor do Departamento de Polícia Civil de Campo Grande, Wellington de Oliveira, afirmou que as vítimas devem agir dentro da lei e denunciar os crimes para que a polícia possa investigar e encontrar os responsáveis.

“Eles precisam agir dentro da lei, de acordo com o que é preconizado na lei. Seja ameaça ou qualquer outro tipo de crime”, comentou.

Do mesmo modo, o Coronel Almeida afirma que a denúncia é a melhor forma para que os crimes sejam solucionados e a situação ganhe nova forma.

“A polícia precisa ter alguém que represente a denúncia, o problema enfrentado pela polícia é que ninguém quer representar o fato na hora da denúncia”, disse.

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