Com museu fechado, roteiro muda e passeio no Aquário do Pantanal fica menos atrativo

Ponto alto do passeio, os tanques Neotrópicos agora são visitados no início do trajeto

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar
Parte interna no Aquário (Foto: Henrique Arakaki, Midiamax)

Com a reforma do Museu do Aquário do Pantanal, o Bioparque, desde a semana passada o roteiro de visitações precisou ser readaptado. Maior aquário de água doce do mundo, o complexo abriga mais 40 mil animais de 359 diferentes espécies e atrai turistas de todo o mundo. Contudo, para alguns visitantes, a mudança no roteiro acabou tornando a experiência menos atrativa.

Ponto alto do passeio, os tanques Neotrópicos, que dão a sensação de estar ‘debaixo d’água’, que antes ficavam no fim do trajeto, gerando expectativas até sua chegada, agora ficam no início do passeio.

Segundo a administração do Bioparque Pantanal, a visitação dos aquários segue normalmente. Houve apenas a retirada do Museu e do tour pelas projeções em parede. Com a mudança, o tanque Neotrópico foi introduzido no início e no fim do trajeto. Não há detalhes sobre a reforma do espaço e quando ele deve ser reaberto ao público.

“Montamos uma logística para atender os visitantes durante esse período. Eles entram e saem pelo tanque Neotrópico. Temos sinalização e condutores orientando e direcionando os visitantes, por isso o fluxo que segue tranquilo”, explicou a administração do complexo.

Bioparque
Museu itinerante dos Povos Originários Foto: Divulgação/Bioparque Pantanal

Fechado desde a última semana, o Museu contava com duas exposições: O Museu itinerante dos Povos Originários e o Museu da Megafauna.

Na primeira, os visitantes tinham a oportunidade de conhecer a história dos povos indígenas tradicionais de Mato Grosso do Sul. Pinturas Kadiwéu, artesanatos Terenas, lanças e arcos feitos pelos Guarani-Kaiowá e uma infinidade de itens que revelam a origem da segunda maior população indígena do Brasil.

Já no Museu da Megafauna, os turistas podiam ter a noção do tamanho da Biodiversidade do país. O local apresenta fósseis de animais de grande porte já extintos, como o casco de um ancestral do tatu e o fóssil de uma preguiça-gigante.

Nas projeções em parede os turistas eram trasportados diretamente ao Pantanal. Contudo, desde o fechamento os visitantes foram privados de vivenciar essas experiências.

Em nota, o Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), responsável pelas obras, informou que o Museu foi temporariamente fechado para finalizar a instalação do MiBio (Museu Interativo da Biodiversidade). A previsão é que as obras sejam concluídas em 90 dias.

Bioparque
Museu da Megafauna Foto: Divulgação/Bioparque Pantanal

Tour virtual

Para quem visitou o Bioparque Pantanal nos últimos dias e se frustrou por não conhecer o Museu e as projeções em parede, é possível conhecer os pontos por meio do tour virtual disponibilizado no site do complexo.

O Tour está disponível no link: https://bioparquepantanal.ms.gov.br/tour-virtual/.

Conteúdos relacionados

defensoria pública