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Cotidiano

Com falta de viaturas, Campo Grande vai locar 10 ambulâncias para Samu para suprir demanda

Nesta semana, enfermeiro foi com cadeira de rodas socorrer vítima de acidente
Fábio Oruê, Aline Machado -
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Viatura do Samu sendo guinchada em Campo Grande (Marcos Ermínio, Jornal Midiamax)

Com falta de ambulâncias de resgate e diversos relatos de demora no atendimento de ocorrências, a prefeitura de quer locar 10 veículos para o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) para atender à demanda.

A abertura do pregão é uma das medidas da (Secretaria Municipal de Saúde) para amenizar os impactos à população. Inclusive, nesta quarta-feira (29), um enfermeiro em atendimento na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Santa Mônica usou uma cadeira de rodas para socorrer um adolescente que estava machucado e precisava de atendimento. A informação é de que não havia viaturas para prestar o socorro.

Ao Jornal Midiamax, a Sesau informou que o Ministério da Saúde não renovou a frota de veículos e mesmo com a compra de seis viaturas novas, “as ambulâncias possuem um tempo útil bem reduzido”.

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Samu e Corpo de (Nathalia Alcântara, Jornal Midiamax)

“[…] o SAMU Campo Grande é o SAMU com o maior número de atendimentos no , levando-se em consideração a população local, atendendo aproximadamente o dobro de ocorrências em relação ao segundo colocado na pesquisa da revista Emergência”, diz nota enviada à reportagem.

Sobre o caso do adolescente, a central de regulação informou aos familiares que as viaturas estavam em outras ocorrências e que assim que uma fosse liberada seria encaminhada ao local. “A família do paciente […] foi até a unidade de saúde, que fica a uma quadra da residência, exigindo que a equipe da UPA fosse ao local com uma cadeira de rodas ou maca, para poder fazer o atendimento da criança”, traz o texto.

Corpo de Bombeiros enfrenta alta demanda

No dia 23 de novembro, a idosa Renilda Aparecida Paim da Silva, de 62 anos, morreu à espera de socorro após acidente no cruzamento das ruas Santo Augusto e Rosa Maria Couto, no Bairro Vida Nova, na Capital.

Familiares alegaram que ligaram 35 vezes para o socorro, que chegou mais de uma hora depois da colisão. Segundo a nora da vítima, após o acidente Renildo estava consciente, orientada e chegou a falar com o filho pelo celular, no entanto, não resistiu e morreu enquanto aguardava a chegada do socorro.

Sobre o acidente envolvendo a idosa, a Sesau informou no dia que o tempo entre o chamado e o óbito foi inferior a 30 minutos e que “em nenhum momento foi informado que não havia viatura disponível”.

Questionado pela reportagem sobre a falta de ambulâncias nesta segunda, o informou que a média de viaturas para resgate são de quatro por dia. Entretanto, a corporação está enfrentando alta demanda de ocorrências.

“Esse número é normal, ou seja, não está abaixo. O que pode estar ocorrendo, que os civis estão com a impressão de estar em falta. E a demanda de ocorrência que está grande em alguns horários pontuais (horário de pico)”, explica à reportagem.

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Corpo de Bombeiros (Nathalia Alcântara, Jornal Midiamax)

Outras medidas

Além da locação de ambulâncias, a Sesau também informou que vai solicitar mais seis viaturas através do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e a reposição da frota através de portaria com um pedido cadastrado de cinco novas ambulâncias.

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