Com ‘explosão’ de casos em MS, mulher é a primeira morte por dengue em 2023

Os números de uma semana são quase seis vezes maior que ao mesmo período de 2022

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Dengue é transmitida por mosquito que tem como criadouro locais com água parada. (Midiamax, Arquivo)

Uma mulher de 59 anos e moradora de Guia Lopes da Laguna é a primeira pessoa a morrer por dengue este ano em Mato Grosso do Sul. Ela morreu dia 17 de janeiro, quatro dias após o aparecimento dos primeiros sintomas.

A morte é consequência da alta incidência de dengue em Mato Grosso do Sul este ano. São 3.782 casos prováveis da doença até o momento, sendo 950 na última semana. Os números de uma semana são quase seis vezes maior que ao mesmo período de 2022.

Boletim epidemiológico divulgado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde) nesta quarta-feira (8), mostra que a incidência do Estado é de 134,6, considerada média. Em todo o Estado, 21 municípios estão com alta incidência da doença.

A situação é mais crítica em municípios do interior, como Batayporã, Bodoquena e Bonito. A maioria dos casos deste ano são de mulheres (52,1%) e 47,9% são homens. Os pacientes com maior incidência tem entre 20 e 29 anos, seguido de jovens entre 10 e 19 anos.

Casos de Chikungunya também estão em alta

Na semana 05 de 2023, foram registrados 50 casos prováveis de Chikungunya. Número muito superior aos dois casos prováveis registrados no mesmo período do ano passado, segundo dados do boletim epidemiológico.

O município de Brasilândia é o único de Mato Grosso do Sul com alta incidência da doença, que é considerada de baixa incidência atualmente no Estado. Cassilândia e Costa Rica apresentam média incidência.

Os casos prováveis são de 30 a 39 anos e 81% de mulheres.

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