MS registra quase 800 casos de doenças respiratórias em crianças e secretaria emite alerta

Até o momento, foram registrados 791 casos em crianças entre 0 e 9 anos

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crianças esperando vaga doença respiratória
Crianças esperam vagas em hospitais. (Foto: Fala Povo)

A SES (Secretaria Estadual de Saúde) emitiu alerta epidemiológico sobre a circulação intensificada de vírus respiratórios nos meses mais frios do ano no país: abril, maio, junho e julho. O alerta foi publicado neste sábado (1°).

De acordo com o Cievs-MS (Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde), já foram registrados 791 casos de Srag (Síndrome Respiratória Aguda Grave) em crianças entre 0 e 9 anos nos primeiros meses do ano em Mato Grosso do Sul.

Deste total, em 155 casos não foi possível identificar o agente etiológico e 338 casos ainda se encontram sem encerramento pelos notificadores no sistema oficial. Entretanto, em 298 casos houve detecção de agentes etiológicos, sendo 6 casos de coinfecção.

Conforme o centro, a alta circulação de vírus respiratórios fez com que os serviços de saúde públicos e privados se encontrassem superlotados no Estado.

O Cievs-MS ainda alerta profissionais de saúde, serviços de saúde e gestores em saúde para a importância do acompanhamento e monitoramento dos casos de SRAG, manejo clínico efetivo dos pacientes, prevenção de novos casos e controle da transmissibilidade.

O documento possui algumas recomendações para que municípios enfrentem enfrentamento dos casos ao longo dos próximos meses.

  • Oferecer atendimento de saúde conforme Protocolo de Tratamento de Influenza (Ministério da Saúde, 2017);
  • Fortalecer o monitoramento dos casos de SRAG hospitalizados
  • Fortalecer a estratégia de Unidades Sentinelas de SG;
  • Identificar precocemente a ocorrência de casos de SRAG proporcionando tratamento e manejo oportuno;
  • Atenção a identificação de casos que atendam a definição de SIM-P;
  • Isolamento e monitoramento de casos confirmados para vírus respiratórios;
  • Manutenção dos protocolos gerais de prevenção de vírus respiratório conforme Notas Técnicas Estaduais;
  • Estimular a vacinação

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