Com 156 casos em 2023, pacientes com sintomas de tuberculose devem usar máscara em postos

A determinação da Sesau, também vale para os profissionais de saúde durante atendimento aos pacientes com sintomas da doença

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MS registra novas mortes por SRAG. (Foto: Henrique Arakaki/Midiamax)

Campo Grande registrou 156 casos de tuberculose entre janeiro e abril de 2023, de acordo com a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde). Apesar de números controlados, profissionais de saúde e pacientes com sintomas de tuberculose, deveram usar máscaras de proteção durante atendimento.

A decisão da Sesau foi publicada no Diário Oficial de terça-feira (09), como maneira de prevenção da transmissão de tuberculose nas Unidades de Pronto Atendimento e Centro Regionais de Saúde no município.

Os números da secretaria municipal de saúde mostram que dos 156 casos confirmados em 2023, a maioria foi em março, quando o município confirmou 73 positivos para tuberculose. Em todo o ano de 2022 foram 559 casos confirmados e 23 mortes. Em 2021, 484 casos confirmados e 41 mortes.

Profissionais devem usar máscara durante atendimento

Profissionais de saúde deverão usar máscaras N95/PFF2 em atendimento clínico dos casos suspeitos ou comprovados laboratorialmente ou por exames de imagem de tuberculose pulmonar.

Além disso, deverão oferecer máscaras cirúrgica para todos os pacientes sintomáticos respiratórios com tosse ou diagnosticados com tuberculose. Pacientes de postos e unidades que não possuem quarto privativo deverão utilizar máscara em período integral. “Principalmente se o mesmo estiver em compartilhamento de enfermarias”, alerta a Sesau.

Tuberculose mata, mas existe vacina

Tuberculose é uma doença infectocontagiosa que afeta, principalmente, os pulmões, mas também pode comprometer outros órgãos. Tendo em vista que Campo Grande registrou 532 casos em 2022, profissionais da saúde reforçam a necessidade da vacinação BCG e diagnóstico precoce como principais armas de prevenção da doença.

Vale ressaltar que o acometimento pulmonar é o mais frequente, por isso é o que mais recebe atenção da saúde pública. A forma extrapulmonar, quando a tuberculose afeta outros órgãos, ocorre com mais frequência em pessoas diagnosticadas com HIV, especialmente com quem tem comprometimento imunológico.

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