Dois novos casos foram confirmados para chikungunya em Mato Grosso do Sul, nos últimos sete dias, elevando o número de registros para 1.256 em 2023.
Os dados são do boletim da SES-MS (Secretaria Estadual de Saúde), referente a 34ª semana epidemiológica deste ano. Não foram relatadas novas mortes, o que estabiliza o número de vítimas fatais pela doença em três em 2023. A última vez que o Estado registrou óbitos foi em 2018.
A quantidade de casos em gestantes também continuou estável, em 34. Contudo, Mato Grosso do Sul enfrenta forte alta de casos de chikungunya neste ano.

São 4.348 casos prováveis em 2023, o maior patamar desde o início da série histórica, em 2014. Os casos prováveis são os casos confirmados, em investigação e ignorados, exceto os descartados.
Ponta Porã, a 298 km de Campo Grande, lidera com folga o número de casos confirmados para a chikungunya, com 707 registros.
Maracaju, a 159 km da Capital, fica em segundo lugar com 88 casos, o que equivale a quase dez vezes menos em relação a Ponta Porã.
Em terceiro lugar fica Guia Lopes da Laguna, a 232 km de Campo Grande, com 80 registros.
Coronel Sapucaia, distante 396 km de Campo Grande, tem uma população de 14.161 habitantes e 390 casos prováveis. É o município com a maior incidência de casos prováveis para a doença, com uma taxa de 2.754,0 casos por cem mil habitantes.