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Cotidiano

Casas começam a tomar forma em lotes que vão abrigar as famílias do Mandela

As obras foram iniciados no bairro José Tavares; Moradores do Mandela enfrentam protesto de novos vizinhos
Lethycia Anjos, Clayton Neves -
Construção casas para famílias do Mandela (Nathalia Alcântara, Midiamax)

A construção das novas moradias destinadas a famílias da favela do Mandela começou a tomar forma nesta segunda-feira (11), em dois bairros de Campo Grande. Em anúncio feito na última sexta-feira (8), a prefeita Adriane Lopes informou que a construção das moradias custará R$ 15 milhões.

Os trabalhos foram iniciados no bairro José Tavares, local que deve abrigar as 31 famílias que perderam tudo no incêndio de 16 de novembro. Na manhã desta segunda-feira equipes da Águas Guariroba deram início às escavações para implementação da rede de água e no local.

No local, maquinários da Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos) realizavam o nivelamento do terreno nas áreas delimitadas pela prefeitura. Além disso, uma nova rua que dá acesso ao local deve ser aberta.

As obras também foram iniciadas no Talismã, onde 32 famílias serão abrigadas. Todos os lotes estão demarcados e duas ruas foram abertas para facilitar o acesso dos moradores.

Franciele Gimenes, arquiteta da (Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários), explicou ao Jornal Midiamax que as equipes aguardam a chegada dos tijolos para dar início a parte estrutural das casas. A previsão é que toda a parte topográfica seja feita ainda nesta segunda-feira (11) no Talismã.

“Essa semana, o canteiro de obras será montado, a Águas Guariroba está concluindo serviço no José Tavares e seguirá aqui para o Talismã”, disse.

Ainda nesta segunda, equipes da percorreram os dois locais para verificar os pontos de luz. Apesar das duas áreas estarem mais avançadas, já que devem receber os primeiros moradores, a prefeitura informou que foram iniciadas as obras nos bairros 1 e Iguatemi 2.

Moradores do Talismã protestam contra a construção das casas

Moradores do bairro Jardim Talismã protestaram, na manhã do último sábado (9), pedindo diálogo com a Prefeitura de Campo Grande sobre a transferência dos moradores da Favela do Mandela para a região.

O protesto ocorreu no cruzamento das ruas Jacinto Gomes e Jacutinga, em frente ao Terrão do Talismã, onde as famílias do Mandela serão instaladas após incêndio em novembro que destruiu 150 barracos.

No local, a equipe do Jornal Midiamax apurou que houve o sumiço de alguns itens destinados à construção das casas, como piquetes.

Após anos de espera e incêndio, 187 famílias receberão um lar definitivo

Após anos de espera e um incêndio de grandes proporções, as 187 famílias que residem na favela do Mandela terão uma casa definitiva. As 38 famílias serão realocadas em casas construídas no bairro José Tavares. A partir do dia 14, os moradores serão retirados do local e encaminhados ao terreno onde poderão se restabelecer até a construção das casas. Os locais já dispõe de rede de esgoto, água e energia.

As demais famílias serão realocadas em diferentes bairros de Campo Grande: sendo 33 no Iguatemi 1, 30 no Iguatemi 2, 32 no Jardim Talismã e a última área que deve abrigar as 54 famílias restantes será anunciada na próxima semana. Nessas áreas, será feito um sorteio para definir a ordem da retirada, com prioridade aos moradores inscritos na Emha.

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