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Cotidiano

Autor de livro, detento morre por choque anafilático após suposta picada de aranha em presídio de MS

Após a morte de Ademilson, familiares denunciam negligência por parte da Penitenciária Estadual de Dourados
Lethycia Anjos -
Ademilson
Ademilson foi picado enquanto dormia em sua cela (Reprodução)

Autor do ‘Da Cela ao Céu‘, o ex-membro do alto escalão do PCC (Primeiro Comando da Capital), Ademilson Marques Antunes, de 41 anos, faleceu após supostamente ser picado por uma aranha na Penitenciária Estadual de , a 229 km de Campo Grande.

O incidente ocorreu em 21 de dezembro, enquanto Ademilson dormia em sua cela. Não percebendo a suposta picada, ele inicialmente acreditava tratar-se de um furúnculo. Conforme o site Informa, ao buscar assistência na enfermaria no dia seguinte, ele recebeu medicamentos sem exames e teve que retornar a cela.

Após três visitas à UPA (Unidade de Pronto Atendimento), sem encaminhamento para exames, Ademilson foi encontrado inconsciente no domingo (24), véspera de Natal, com rosto inchado e incapaz de falar ou comer. Segundo o Ponta Porã Informa, a penitenciária comunicou sobre seu estado após a morte, confirmada na noite do dia 24, com o velório em 25 de dezembro.

Diante do ocorrido, segundo a publicação, familiares de Ademilson apontaram que houve negligência e afirmam que pouco caso foi feito após o homem ter sido picado pela aranha. “A situação do sistema penitenciário de Dourados está um lixo, e essa mesma aranha que o ferrou pode ferir outros que estão lá”, disse um familiar ao site Ponta Porã informa.

O Jornal Midiamax questionou a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), sobre o ocorrido. Em nota, a assessoria da agência pontuou que “toda assistência por parte da penitenciária foi prestada” e que o hospital apontou a causa do óbito como morte natural por choque anafilático. A Agepen não confirmou, até o momento, se houve picada do aracnídeo.

Mais de 50 anos de condenação

Ademilson quando foi preso (Divulgação/ PCMS)

Em maio deste ano, Ademilson foi preso na cidade de Ponta Porã, fronteira com o e a 346 quilômetros da Capital com mais de 50 anos de condenação. Na ocasião, ele afirmou aos policiais que seria lançado um livro sobre sua vida no crime na Bienal do Livro do Rio de Janeiro.

Ele foi localizado por policiais do SIG (Setor de Investigações Gerais) da 1ª Delegacia de Ponta Porã, após investigações apontarem que ele havia retornado para a fronteira. Isso porque o líder da facção tinha fácil acesso a favelas do Rio de Janeiro, onde ficou escondido por anos.

O autor ainda tentou fugir pelos fundos do imóvel em que estava, pulando muros das residências, mas foi alcançado. Quando checado, constatou-se que ele possuía quatro condenações por tráfico de drogas, sendo duas da Justiça Estadual de e uma da Justiça Federal, além de um processo que tramitou na Justiça do Estado de Santa Catarina.

Além das condenações por tráfico, ele também respondia por associação criminosa, já que ocupava cargo de alto escalão no PCC. Contra ele havia um mandado de prisão em aberto e as penas ultrapassam 50 anos. Ademilson estaria escrevendo um novo livro, intitulado ‘Da Cela ao Céu 2’.

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