Apagão atingiu 16 cidades e deixou 6 totalmente no escuro em Mato Grosso do Sul

Apagão derrubou 25% do sistema nacional de energia em 10 minutos

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(Foto: Reprodução, ONS)

O apagão que afetou todos os estados do Brasil nesta terça-feira (15) deixou seis cidades de Mato Grosso do Sul totalmente no escuro por cerca de 30 minutos. Outras 10 cidades do Estado tiveram impacto parcial no fornecimento de energia.

De acordo com a Energisa, concessionária responsável pelo fornecimento em Mato Grosso do Sul, as cidades que ficaram totalmente no escuro das 7h30 às 7h57 (horários de MS) foram: Corumbá, Bodoquena, Itaquiraí, Fátima do Sul, Vicentina e Laguna Carapã.

As cidades de Coxim, Aparecida do Taboado, Miranda, Dourados, Caarapó, Jardim e Rio Brilhante tiveram impacto parcial e as cidades de Eldorado, Ivinhema e Bonito tiveram falhas no fornecimento na área rural.

“A Energisa esclarece que houve um evento externo no Sistema Interligado Nacional, que afetou o suprimento de energia em várias localidades do país. Como proteção, por determinação do Operador Nacional do Sistema (ONS), foi interrompido o fornecimento de energia elétrica em territórios de sua concessão. Entre as distribuidoras do Grupo, a Energisa Mato Grosso do Sul, Minas Rio, Sul-Sudeste e Paraíba tiveram o fornecimento de energia elétrica normalizado. Ainda em andamento, constam Energisa Rondônia, Acre, Tocantins, Mato Grosso e Sergipe”, informou a concessionária.

Apagão nacional

De acordo com o ONS, o apagão começou às 7h31 (horário de MS) e em dez minutos o sistema elétrico brasileiro teve queda de 25,9% do total. Cidades de todos os estados do Brasil registraram falta de luz.

Dados que medem o SIN do ONS mostram que o Brasil registrava 73.484,7 MW às 8h30 no horário de Brasília em trajetória de alta – exatamente como acontece todas as manhãs. Mas, no minuto seguinte, às 8h31, a carga do sistema cai repentinamente cerca de 7%.

A perda de carga continua nos minutos seguintes até às 8h40, quando o sistema registra a menor carga do dia, de 54.383,7 MW.

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