Cidades de todo o Brasil registram falta de luz causada por apagão, segundo informou o ONS (Operador Nacional do Sistema), na manhã desta terça-feira (15). Há relatos de falta de luz em Mato Grosso do Sul. A falha atingiu pelo menos 25 estados, além do Distrito Federal.
Apesar da confirmação do ONS sobre o apagão em três regiões do país, há registros de falta de luz nos seguintes estados:
- Acre
- Alagoas
- Amapá
- Amazonas
- Bahia
- Ceará
- Distrito Federal
- Espírito Santo
- Goiás
- Maranhão
- Mato Grosso do Sul
- Minas Gerais
- Pará
- Paraná
- Paraíba
- Pernambuco
- Piauí
- Rio Grande do Norte
- Rio Grande do Sul
- Rio de Janeiro
- Rondônia
- Santa Catarina
- Sergipe
- São Paulo
- Tocantins
A concessionária Energisa, a respeito das interrupções registradas em Mato Grosso do Sul, não detalhou quais cidades ficaram sem luz, mas confirmou que o fornecimento já foi normalizado.
A Energisa esclarece que houve um evento externo no Sistema Interligado Nacional, que afetou o suprimento de energia em várias localidades do país. Como proteção, por determinação do Operador Nacional do Sistema (ONS), foi interrompido o fornecimento de energia elétrica em territórios de sua concessão. Entre as distribuidoras do Grupo, a Energisa Mato Grosso do Sul, Minas Rio, Sul-Sudeste e Paraíba tiveram o fornecimento de energia elétrica normalizado. Ainda em andamento, constam Energisa Rondônia, Acre, Tocantins, Mato Grosso e Sergipe.e aguarda retorno. Ainda não há detalhes se a falta de luz deixou cidades inteiras do Estado sem energia, ou se a falha foi pontual em algumas unidades.
A volta do sistema foi iniciada em todas as regiões e, até às 8h16 (horário de MS), seis mil MW já foram recompostos, informou o ONS.
Sistema elétrico perdeu 25% da força
De acordo com o ONS, o apagão começou às 7h31 (horário de MS) e em dez minutos o sistema elétrico brasileiro teve queda de 25,9% do total.
Dados que medem o SIN do ONS mostram que o Brasil registrava 73.484,7 MW às 8h30 no horário de Brasília em trajetória de alta – exatamente como acontece todas as manhãs. Mas, no minuto seguinte, às 8h31, a carga do sistema cai repentinamente cerca de 7%.
A perda de carga continua nos minutos seguintes até às 8h40, quando o sistema registra a menor carga do dia, de 54.383,7 MW.