O galpão na Avenida Ernesto Geisel atingido por um incêndio de grandes proporções na noite de quinta-feira (1º) guardava peças de carros de uma antiga oficina. Sem isolamento adequado e completamente destruído, o local foi alvo de furtos na manhã desta sexta-feira (2).

Conforme apuração de equipe de reportagem que esteve no local hoje, estruturas externa e interna ficaram completamente destruídas. Além disso, há vários entulhos de madeira e palhetes na parte de fora. Prédio faz divisão com terrenos abandonados.

José Firmino Neto, de 69 anos, é vizinho do galpão e mora na região desde 1982. Ele contou ao Jornal Midiamax que o proprietário do espaço levou cinco anos para construir toda a estrutura e local funcionou por todo esse tempo como oficina. Porém, empreendimento saiu de lá há cerca de três meses. Prédio estava à venda desde então, sem utilidade e abandonado, mas tinha um homem que cuidava.

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(Foto: Henrique Arakaki/Jornal Midiamax)

Ainda segundo o morador, o fogo começou por volta de meia-noite e labaredas atingiram o pé de manga do seu terreno tamanha a altura das chamas. Ele contou que estava na sua chácara quando sentiu a necessidade de voltar para sua casa na noite de ontem. “Eu fui acordado com grito dos vizinhos com o galpão pegando foto, estava vindo muita fumaça”, recorda.

O Corpo de Bombeiros levou cerca de uma hora para conter o incêndio. Além disso, cheiro de queimado ainda incomoda vizinhança e fumaça ainda está visível na região.

José conta que, por conter muitas peças de carros e materiais de oficina, o galpão foi alvo de furtos várias vezes. Na manhã desta sexta-feira, inclusive, a equipe do Midiamax flagrou o momento em que um homem entrou no galpão e furtou peças. Local só tinha uma faixa de isolamento, mas estava cortada. Além disso, havia abertura que dava para entrar no espaço.

Incêndio

Corpo de Bombeiros foi acionado para o incêndio de grandes proporções no galpão localizado na Avenida Ernesto Geisel, região da Vila Jaci, no final da noite de quinta-feira (1) e início desta madrugada de sexta.

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(Foto: Henrique Arakaki/Jornal Midiamax)

Ninguém ficou ferido. As altas labaredas chegaram a ultrapassar o teto do prédio. De acordo com informações, no local é armazenado para-choques e peças automotivas.

“Já reclamamos, tem uma pessoa que cuida aí para o dono, todo dia traz tranqueira para guardar, tinha que acontecer uma tragédia para alguém fazer alguma coisa”, disse outro morador da região ontem. Após o incêndio, José alega que não há risco da estrutura cair na sua residência.