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Cotidiano

Além dos anéis, araras monitoradas ganham medalhas em Campo Grande

Anilhas continuam nas aves para ajudar na identificação
Karina Campos -
arara
Arara com novo colar no pescoço (Foto: Marcos Ermínio, Midiamax)

Se naturalmente já são fofas, imagine vista com um colarzinho no pescoço? As araras-canindé de receberam um novo modelo de identificação que irá facilitar pesquisadores no monitoramento das aves.

Colar permite identificação de longe (Foto Marcos Ermínio/Jornal Midiamax)

Um casal em um ninho da Avenida Dr. Fadel Tajher Iunes, no , foi flagrado pela reportagem do Midiamax e faz parte do grupo de 44 aves que receberam o colar.

A bióloga e coordena o Projeto Arara Azul, Neiva Guedes, explica que as anilhas, aqueles anéis colocados nos pés das aves, continuam, mas o método usado não permitia que a identificação de cada ararinha fosse vista de longe.

Portanto, medalhas com a numeração que pode ser vista a metros de distância sem necessidade de captura das aves foram colocadas nos animais.

O projeto estuda as araras desde a década de 90, e com os novos conhecimentos, principalmente com o manejo e o envolvimento dos moradores, as novas técnicas são implantadas para virar referência de pesquisa.

Arara identificada com colar 08 (Foto Marcos Ermínio/Jornal Midiamax)

Ainda conforme o instituto, os filhotes de ninhos monitorados recebem as anilhas, um tipo de anel na pata. Esse equipamento possui uma numeração individual que é o “RG” de cada animal. Essa marcação permite conhecer um pouco da história de vida desses indivíduos, como deslocamento, idade reprodutiva, fidelidade aos ninhos, dentre outras informações, mas isso só é possível quando se consegue observar a numeração da anilha o que não é muito fácil, sendo necessário o uso de binóculo ou uma boa câmera fotográfica.

“Além de contar com a ‘sorte’ da numeração estar aparente para ser observada e o animal identificado. Informações importantes como área de vida dessa espécie e para onde vão os juvenis quando saem do ninho, ainda precisam ser mais bem conhecidas pela equipe de pesquisadores do Projeto. Mas foi graças às anilhas colocadas nas araras, nascidas no Pantanal de Mato Grosso do Sul, é que se descobriu alguns deslocamentos entre as sub-regiões, mas comumente com o encontro dos indivíduos que foram à óbito por acidente ou até mesmo causa natural, mas que foram encontrados e a população pode nos comunicar por conta dessa anilha”, informa o projeto.

Existem outras formas de marcação que permitem vários tipos de estudos, como deslocamento e sobrevivência sendo utilizados por diferentes projetos e aves no mundo. O instituto optou pelo monitoramento das araras-canindé em Campo Grande e araras-azuis no Pantanal e com o uso dessas medalhas.

Na estação reprodutiva anterior foram colocadas 28 medalhas em filhotes de arara canindé em Campo Grande, 22 nas araras azuis no Pantanal. E agora, em 2022 mais 16 filhotes de arara canindé receberam medalhas aqui na Capital e outras 25 araras azuis receberão antes de deixar o ninho no Pantanal e Cerrado.

arara
(Foto: Marcos Ermínio)

Um grupo de será criado para receber as informações enviadas pelos moradores. O ideal é que enviem imagens mostrando a numeração da medalha, falem da localização e se possível falem da atividade do animal, por exemplo, se estava comendo, pousada ou voando. As informações vão contribuir imensamente com a pesquisa. Os ‘cidadãos cientistas’ podem enviar os flagras pelo WhatsApp (67) 99940-4063.

Confira o vídeo das araras com medalhas

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