Além de calor apocalíptico, tempestade solar pode causar apagão na internet da Terra em 2024

Tempestade solar estava prevista para ocorrer em 2025, mas pesquisador afirma que uma ainda mais forte deve ser registrada em 2024

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Imagem ilustrativa. (Reprodução)

Não bastassem as altas temperaturas enfrentadas em todo o planeta, o mundo ainda pode sofrer um ‘apagão’ na internet já no próximo ano. Caso se concretize, a previsão teria potencial para causar caos em toda a sociedade.

O fenômeno é previsto pelo pesquisador da Universidade George Mason, Peter Becker, que também é criador de sistema de detecção de atividade solar.

Para Becker, a dependência da internet pode ser grave diante de um apagão. “A internet atingiu a maioridade numa época em que o sol estava relativamente calmo e agora está entrando numa época mais ativa”, pontuou.

O fenômeno pode impactar diversos sistemas importantes para a humanidade, como a rede elétrica, os cabos de fibra ótica e o sistema de navegação de GPS e satélites de comunicação também podem ser impactados pelo fenômeno.

Segundo pesquisador, o apagão pode ocorrer por conta de um aumento na atividade solar, gerando ejeção de massa coronal – grandes erupções de gás ionizado a alta temperatura – atinja nosso planeta, distorcendo o campo magnético.

A previsão inicial era de que esse aumento na atividade acontecesse apenas em 2025, mas o pesquisador garante que uma tempestade ainda mais intensa ocorre ainda em 2024.

Calma! Nem tudo está perdido com tempestade solar

Já pensando no colapso causado por um fenômeno do tipo, o pesquisador colabora em um projeto junto ao Laboratório de Pesquisa Naval e a própria Universidade George Mason para desenvolver um mecanismo de alerta.

“Se tivermos um aviso, cada minuto conta porque você pode colocar os satélites em modo de segurança”, disse o cientista ao Fox Weather. “Portanto, há coisas que você pode fazer para mitigar o problema”, complementou.

A previsão ainda corre o risco de não ocorrer, pois a ejeção de massa coronal pode ir para o espaço e não alcançar a Terra. Entretanto, caso vá em direção do nosso planeta, sensores terão entre 18 a 24 horas para detectar as partículas.

Esse tempo seria utilizado para que os cientistas preparassem os sistemas e evitassem um colapso total.

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