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Cotidiano

Acampadas há seis anos na BR-262, 700 famílias aguardam por terras da reforma agrária em MS

Acampados participam de reunião a cada 15 dias para debater a reforma agrária e tirar dúvidas em Campo Grande
Nathália Rabelo, Thalya Godoy -
MPL
Bandeira do Movimento Popular de Luta (Nathalia Alcântara, Jornal Midiamax)

Acampada há seis anos na BR-262, no perímetro urbano de , cerca de 700 família do Acampamento Zumbi dos Palmares, do MPL (Movimento Popular de Luta), participam de ação pacífica na espera de conquistar terras pela reforma agrária. Plantadores de mandioca e , participantes elencam a importância da agricultura familiar.

Em conversa com o Jornal Midiamax na tarde deste domingo (9), Claudinei Monteiro, um dos coordenadores do MPL, explicou que o movimento existe há cerca de seis anos, mas ele já participa de ações da reforma agrária há 15. Ao longo da BR-262, há cerca de 700 famílias ativas, enquanto no cadastro número chega a mil. Além disso, bandeiras com a sigla do MPL demarcam o local.

Acampados participam de reunião a cada 15 dias para debater a reforma agrária e tirar dúvidas no local.

coordenador MPL
Claudinei Monteiro, coordenador do MPL (Nathalia Alcântara, Jornal Midiamax)

Busca por oportunidades

Waldir Alves, de 40 anos, veio de para Campo Grande há cerca de um mês em busca de melhoria de vida e emprego. No acampamento, tem expectativa de conquistar uma terra pela reforma agrária, uma vez que o pai era assentado por meio do MST (Movimento Sem Terra) em Guia Lopes da Laguna.

“Em Jardim é mais difícil conseguir emprego, então eu vim com a minha esposa e família para Campo Grande”, explica. Assim, Waldir alega que fica durante o dia montando os barraquinhos no acampamento e que ainda está a procura de emprego. O homem reforça ter experiência na área rural, mas que está disponível para qualquer oportunidade. Ele pode ser contatado pelo número (67) 99851-1999.

Waldir Alves (Nathalia Alcântara, Jornal Midiamax)

Plantação de mandioca e feijão

O Jornal Midiamax também conversou com a Lucimar Cabral, de 40 anos. Ela conta que não mora no acampamento, mas o esposo que está no local desde 2018. Além disso, moradores plantam feijão e mandioca.

“É um movimento do bem, ninguém invade e nem ultrapassa o outro lado da cerca. A gente só aguarda a cada 15 dias porque tem reuniões, é bem tranquilo. As reuniões são sobre orientações e conduta”, conclui.

Acampamento Zumbi dos Palmares (Nathalia Alcântara, Jornal Midiamax)

Uma vez que acampados compartilham do mesmo objetivo, participantes decidiram realizar uma festa junina para promover a integração do grupo e reforçar a importância da agricultura familiar. Marcado para o próximo sábado 15, evento está previsto para começar às 15h e deve encerrar às 19h. A entrada é destinada para quem participa do Acampamento Zumbi de Palmares.

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