Enquanto muitos trabalhadores pausaram o expediente para acompanhar o jogo da de na do Mundo no Catar, os vendedores ambulantes preferiram continuar as vendas no Centro da cidade, mas apostam em vitória do Brasil.

Roberto Borges, de 55 anos, disse que vai assistir à partida válida pelas oitavas de final do campeonato pelo celular. A reportagem perguntou se ele não pararia para acompanhar o jogo e ele disse que não. 

“A situação obriga a gente a continuar aqui. A vontade era sair, comer uma porção, tomar uma cervejinha, assistir o jogo. Mas tenho que pensar em mim primeiro, na família”, disse o vendedor de camisas da seleção. No varal montado na esquina da Praça do Rádio com a Afonso Pena, as camisas variam de R$ 60 a R$ 150.

Assim como Elizabete Vilas Boas, de 56 anos, que vende cachorro-quente na Praça Ary Coelho. Ela diz que não vai parar para acompanhar jogo e saberá quando sair gol através do fogos de artifício. 

“A crise está feia, temos que aproveitar o movimento depois do jogo. Vou ficar com o ponto aqui na praça até o fim de janeiro para aproveitar”, comentou. Ela chegou às 10h e vai ficar até as 20h. Os hot dogs de Elizabete são vendidos a R$ 7 e ela espera lucrar R$ 100 nesta segunda-feira.

Foto: Nathalia Alcântara, Midiamax