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Cotidiano

VÍDEO: Manifestantes bolivianos protestam na fronteira de MS fechada há 4 dias

Parte da população boliviana pede a antecipação em um ano da realização do Censo Demográfico
Thalya Godoy -
Fronteira de MS com a Bolívia está fechada há quatro dias. (Foto: Reprodução Polícia Militar de Mato Grosso do Sul)

A região de fronteira de com a continua bloqueada na manhã desta terça-feira (25) em razão de protestos da população do país vizinho pela realização do Censo Demográfico em 2023. 

De acordo com informações da de Mato Grosso do Sul, não foi relatada “nenhuma anormalidade” sobre a situação. A fronteira está fechada desde o último sábado (22). 

“No nosso território [brasileiro] está pacífico, ontem à noite liberaram alguns veículos, mas está fechada [a fronteira]”, relatou a tenente-coronel Letícia Ramos, Comandante do 6° Batalhão de Polícia Militar de Corumbá.

Na noite desta segunda-feira (24), houve uma grande reunião de grupos opositores, próximo à fronteira com o Brasil, que pediam a renúncia do prefeito de Puerto Quijarro. No local, houve soltura de rojões, mas “dentro da normalidade”, conforme relatou a tenente-coronel.

No dia 22, um servidor municipal de Puerto Quijarro, que faz fronteira com Corumbá, foi morto durante os confrontos. Dois dos três acusados foram presos preventivamente por 120 dias. Desde o dia 22, policiais militares estão de prontidão do lado brasileiro da fronteira.

A Bolívia entra hoje no quarto dia de protestos marcados por violência, segundo a imprensa local. 

O jornal El Deber reporta que moradores de Santa Cruz de La Sierra, a 654 km de Corumbá, foram agredidos por volta das 5 horas de hoje por homens encapuzados que tentaram retirar os pneus, galhos e pedras colocados nas ruas como forma de protesto.

Quais são as causas dos protestos na Bolívia?

Lideranças do Paro Cívico pedem para que o Censo Demográfico seja iniciado o mais rápido possível. O último levantamento foi feito em 2012. O Estado de Santa Cruz de La Sierra e outros departamentos são os mais prejudicados na distribuição de recursos públicos e representatividade política.

Os conflitos fazem parte de atos classificados como “medidas extremas” para pressionar o governo de Luis Arce a realizar o Censo Demográfico em 2023 e não em 2024. 

O Censo disponibilizará novos dados populacionais “em tempo hábil”, sendo possível novo pacto fiscal antes do próximo período eleitoral.

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