VÍDEO: Deixando herdeira na mesma calçada, figueira centenária morre e será retirada da Afonso Pena
Árvore está “doente e cheia de curativos” desde 2017, segundo secretário. Ela deve ser retirada no domingo (10)
Graziela Rezende –
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O cenário verde na avenida Afonso Pena, entre as ruas Pedro Celestino e Rui Barbosa, região central da cidade, destoa com a resistência das figueiras. Das nove existentes na calçada, uma está com sobrevida desde 2017 e será retirada no próximo domingo (10). No entanto, ao lado, está uma herdeira ainda bebê, de apenas 3 anos de idade e é ela quem deve assumir o papel da mãe, como a próxima centenária da região. Veja vídeo explicativo no final da matéria.
“Esta figueira está doente e cheia de curativos, desde 2017. Nós colocamos espuma com fungicida, fizemos todo o tratamento necessário, nela e nas outras, mas esta em especial não resistiu e já está com risco de queda, por isso a operação será necessária. Fizemos a nutrição do solo também, só que ela não respondeu como deveria. O mesmo tratamento aqui fizemos inclusive nas octogenárias da avenida Mato Grosso e cada uma responde de uma forma”, explicou ao Jornal Midiamax o titular da Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Gestão Urbana), Luís Eduardo Costa.
Operação de retirada da figueira
Conforme Costa, que também é arquiteto urbanista, foi feito um trabalho de ressonância nas árvores da região e os técnicos entenderam que a figueira poderia tombar, a qualquer momento. “Estamos na frente de um colégio. O trânsito aqui também é bastante intenso e pode acontecer, desde um pedaço dela cair como tombar. É por isso que vamos fazer essa operação, interditando primeiro um lado da via e depois o outro”, argumentou.
Figueira deixou filhotinha, diz secretário
Antes, no entanto, a Semadur fez um planejamento e plantou a muda desta figueira alguns metros adiante. “É a filhotinha dessa figueira, algo que servirá para as próximas gerações. Agora ela já está bonita e firme. É um clone da mãe. Tudo isso mostra o quanto Campo Grande precisa manter a qualidade sensorial e a questão cultural, então, esse manejo é muito necessário, inclusive para manter a cidade como sendo a Cidade Árvore do Mundo, pelo terceiro ano consecutivo”, finalizou.
Plantadas em 1920, pelo então prefeito da cidade, o secretário fala que as figueiras são um presente para os campo-grandenses. “O gestor era advogado, mas também botânico. No final do expediente, ele plantou essas mudas. A prefeitura ficava ali no cruzamento da avenida Afonso Pena com a Calógeras e ele foi plantando na extensão da avenida. Hoje, graças a isso, temos um viveiro na cidade que é a coisa mais linda, com mais de 25 mil espécies e inclusive, nos próximos dias, serão plantadas cerca de 500 mudas de paineiras barrigudas por aqui”, finalizou.
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