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Cotidiano

Vacinas destinadas a indígenas podem ser usadas em outro público: ‘Doses não podem ficar paradas’, diz secretário

Das 18,3 mil doses previstas para MS, pouco mais de 7 mil são para crianças indígenas
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Aviões pousarão em Campinas
Aviões pousarão em Campinas

As vacinas destinadas às crianças indígenas, o que equivale a pouco mais de 7 mil doses, podem ser destinadas a outro público infantil assim que chegarem em . Segundo o secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, as “doses não podem ficar paradas” e ainda não houve uma resposta por parte do Dsei (Distrito Sanitário Especial Indígena), nesta quinta-feira (13). 

“As vacinas estão previstas para chegarem às 7h45 e estamos recebendo a orientação para aplicar a partir das 14h. Antes, elas passam por uma certificação do INCQS [Instituto Nacional de Controle da Qualidade em Saúde]. Enquanto isso, as doses estarão viajando rumo aos seus destinos aqui no Estado”, afirmou ao Midiamax o secretário. 

Em seguida, a estratégia é fazer a distribuição no mesmo dia, iniciando a vacinação em todo o Estado na manhã de sábado (15). “Nós queremos alcançar todos os municípios, mesmo que este primeiro lote seja pequeno e aí vamos começar a aplicar imediatamente. As doses não podem ficar paradas e, se a população indígena não tiver condições de receber as doses neste primeiro momento, nós haveremos de aplicá-las em outro público”, comentou Resende. 

Já na remessa do dia 20, a intenção é destinar as doses para as crianças indígenas. “Nós ainda estamos discutindo esta questão, da aplicação ou não na população indígena. Se não for neste primeiro lote, eles devem aguardar a remessa prevista para o dia 20. Será uma deliberação da CIB [Comissão Intergestores Bipartite] e também estamos em contato com o Dsei”, explicou o secretário. 

O Jornal Midiamax também entrou em contato com o Dsei, porém, até o momento da publicação, não houve retorno para as nossas ligações. 

MS receberá 18,3 mil doses 

Mato Grosso do Sul receberá 18,3 mil doses para aplicar nas crianças de 5 a 11 anos. “Essa vacina possui uma forma de aplicação diferente, com normativas a serem cumpridas pela [Agência Nacional de Vigilância Sanitária]. Elas não podem ficar mais do que 20 minutos fora dos recipientes onde estão armazenadas, então, tem este fluxo e outras situações que estamos discutindo”, argumentou o secretário.

Ao todo, conforme levantamento da SES (Secretaria de Estado de Saúde) e estimativa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), MS possui cerca de 301.026 crianças nesta faixa etária.

Na capital sul-mato-grossense, a previsão é que as doses sejam aplicadas em 40 pontos de distribuição, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde Pública (Sesau).

Sem necessidade de receita médica

O Governo de Mato Grosso do Sul autorizou os municípios a vacinar crianças entre 5 e 11 anos sem a necessidade de receita médica. A exigência é que apenas os pais ou responsáveis — com o documento da criança — compareçam com elas nos postos de vacinação do SUS (Sistema Único de Saúde). 

No último dia 27 de dezembro, conforme apurou a reportagem, houve uma reunião com representantes dos 79 municípios — em convocação extraordinária — para discutir a questão. Dessa forma, o que antes era apenas uma opinião do secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, foi discutido e referendado na CIB (Comissão Intergestores Bipartite). 

Conforme Resende, no momento da vacinação, o adulto responsável deverá estar com documentos de identificação da criança, como a carteira de vacinação e a certidão de nascimento ou documento de identidade, por exemplo. 

Para fazer o cadastro é necessário acessar a página na internet: http://vacina.campogrande.ms.gov.br/

A vacina

A autorização concedida pela Anvisa veio após análise técnica criteriosa de dados e estudos clínicos conduzidos por laboratório. Segundo a equipe técnica da Agência, as informações avaliadas indicam que a vacina é segura e eficaz para o público infantil, conforme solicitado pela e autorizado pela Anvisa.

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