A macrorregião de Corumbá continua apresentando número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) ‘extremamente alto’. Segundo o boletim Infogripe, da Fiocruz, a região de Mato Grosso do Sul é a única do Brasil com a classificação ‘extremamente alta’, em vermelho. As outras três macrorregiões de MS estão com índices considerados ‘alto’,

Conforme a Secretaria de Saúde de Corumbá, mesmo com boletim apontando número alto, casos de SRAG estão em queda. “O mês em que houve mais casos foi em abril, com 74 registros; em maio, houve queda, com 47 notificações; junho com 41; e julho, até o dia 17, houve 14 casos. Sendo o rinovírus de maior predominância”, disse em nota

O Município emitiu até um alerta, em março, para todas as unidades e profissionais de saúde, com a previsão de aumento de casos, bom como sobre a obrigatoriedade de notificação de todos os pacientes internados.

A secretária de Saúde de Corumbá, Beatriz Assad disse que a vigilância monitora todos os casos hospitalizados e óbitos por SRAG, com o objetivo de identificar o comportamento do vírus e o perfil epidemiológico. “Em março reforçamos com toda a rede a importância de notificação de todos os casos, e mantemos constantemente as ações de vacinação de Covid-19 e Influenza visando a diminuição da taxa geral de internação”.

Boletim Infogripe

Enquanto os do Sudeste, Sul e Centro-Oeste apontam para interrupção do crescimento do número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), iniciado em abril em diversos estados, e início de queda em alguns, Norte e Nordeste têm manutenção do crescimento iniciado em junho. A análise é referente à Semana Epidemiológica (SE) 28, que compreende os dias de 10 a 16 de julho e tem como base os dados inseridos no Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até 18 de julho.

Apesar da desaceleração no ritmo de crescimento no número de novos casos semanais e possível formação de platô em diversos estados do centro-sul, o cenário ainda é instável e exige cautela – o Paraná e o Rio Grande do Sul mostram tendência de retomada do crescimento em crianças pequenas (0 a 4 e 5 a 11 anos), contrastando com o sinal de platô em adultos. Distrito Federal, Goiás, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo apresentam indícios de terem iniciado o processo de queda no número de casos de SRAG.