Campo Grande já soma mais de 25 dias sem chuvas, nesse período, os avisos meteorológicos alertam sobre baixa umidade relativa do ar. O que já é prejudicial para saúde dos humanos, também reflete na saúde dos animais domésticos. Clínicas veterinárias da cidade registram aumento de casos em que os pets precisam de cuidados por conta do tempo seco.

Segundo a veterinária Claudia Mendes, especialista em pneumologia, alguns animais já nascem os problemas respiratórios devido a modificações anatômicas, com os cães das raças pug, bulldog. Outras são diagnosticas com doenças braquicefálicas, comum nos pets com fucinho curto.

“Nossos pets, a maioria, são de animais artificiais, aqueles que houve uma cruza de forma artificial. Por isso, eles nascem com alterações anatômicas. Todos os dias estamos recebendo na clínica pacientes com problemas respiratórios ocasionada por esse tempo muito seco. Os animais cardiopatas, por exemplo, precisam de mais atenção e de um acompanhamento com frequência”, explica.

Durantes os dias de baixa umidade do ar, os pets podem dar sinais de que estão acometidos pelo ar seco, como falta de ar, apatia na hora de comer e vômitos. “Esse tempo pode favorecer várias doenças respiratórias como a gripe, viroses como a cinomose”

Pets demostram sinais
Pets podem demostrar sinais de desconforto. (Foto: Henrique Arakaki/Midiamax)

Como amenizar o desconforto da baixa umidade do ar nos pets?

Além da atenção frequente com o acompanhamento veterinário, o tutor pode amenizar o desconforto nesse período.

  • Vacinação em dia;
  • Umidificação do ar com umidificadores;
  • Evitar exposição ao sol em horários de muito calor, como das 9h às 18h;
  • Manter a hidratação.