Após estudante de uma Emei (Escola de Educação Infantil) testar positivo para a varíola dos macacos, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) fez o rastreio das pessoas que tiveram contato com a criança para detectar outras possíveis infecções. Além disso, a Prefeitura informou que todas as orientações e protocolos a serem adotados foram repassados aos servidores da escola. 

“A Sesau reforça que todas as orientações quanto ao isolamento do paciente, rastreio dos contactantes e informações a serem repassadas à escola já foram feitas, não sendo necessário dúvidas ou questionamentos a respeito da saúde desta criança e das que estudam na mesma escola”, informou em nota.

De acordo com a Sesau, a criança apresentou os primeiros sintomas no dia 21 de setembro e, imediatamente, foi colocada em isolamento.

Conforme boletim divulgado nesta quarta-feira (5), há 26 casos ativos da doença e quatro prováveis em Mato Grosso do Sul. Em Campo Grande, está a maioria dos casos, sendo 95 dos confirmados e 13 dos ativos atualmente.

Os homens são a maioria dos diagnosticados com a doença, representando 87,3% contra 12,7% de mulheres. E pessoas com idade entre 20 e 39 anos formam o perfil dos casos confirmados.

Crianças de zero a 9 anos representam apenas 3,7% dos casos confirmados, e 9% na faixa de 10 a 19 anos. Em 90% dos casos confirmados no Estado, os pacientes tiveram erupções cutâneas na pele, sendo o sintoma mais frequente. O primeiro caso confirmado da doença no Brasil foi em 8 de junho. Em Mato Grosso do Sul, a confirmação do primeiro infectado foi mais de um mês depois, no dia 15 de julho, em Campo Grande.