Servidores pedem manutenção de agentes patrimoniais nas escolas de MS

Servidores participaram de audiência pública sobre instalação de câmeras de segurança em escolas de MS

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Foto: Reprodução.

Servidores participaram de audiência pública sobre instalação de câmeras de segurança
Nesta quarta-feira (11), agentes patrimoniais de Mato Grosso do Sul realizaram audiência pública sobre instalação de câmeras de segurança. A classe pede a manutenção dos servidores em escolas e prédios públicos de MS.

A audiência foi realizada na Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul). O presidente da ADAPP/MS (Associação em Defesa dos Servidores da Carreira de Segurança Patrimonial), Márcio Almeida, afirma que “139 Escolas Estaduais que ficarão sem segurança patrimonial, seja a própria ou terceirizada”.

Conforme a Associação, o sistema de monitoramento será instalado em 129 escolas que já possuem seguranças patrimoniais. Márcio acredita que o recurso para as câmeras “poderia ser usado no investimento da valorização dos agentes patrimoniais”.

A terceirização também foi debatida na audiência. Segundo o presidente da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), professor Jaime Teixeira, a Federação tem “uma luta nacional contra a terceirização, que desvaloriza o trabalhador, que substitui profissionais preparados por outros que serão mal remunerados”.

Como presidente da Comissão de Educação da Alems, o deputado Pedro Kemp (PT) esteve presente na audiência. “A categoria reivindica concurso público, não à terceirização e a manutenção do agente patrimonial”, explicou.

SED responde os servidores

A SED (Secretaria de Educação) não compareceu ao encontro dos servidores, mas afirmou que “a carreira de segurança patrimonial compõe o quadro permanente dos servidores estaduais com a função de proteção de órgãos e entidades do Poder Executivo”. Assim, destacou que os servidores são encarregados da administração pública no geral e não somente das unidades escolares.

Já o Governo do Estado informou que contratou empresas de monitoramento devido aos “vários casos de furtos de vandalismos nas escolas”.

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