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Adultos se esquecem de conversar, diz profissional

No caso da modalidade remota, em que as crianças ficaram em casa, as aulas muitas vezes se tornaram apenas “uma transmissão de conteúdo fria”. “A criança ficou ali, sem companhia, sem a emoção da sala de aula, em que um colega faz uma brincadeira, aí o outro colega faz um comentário e o professor se engaja nessa brincadeira, vamos dizer, de dar aula”, argumentou. 

Por conta disso, neste momento, Pacheco diz que a aprendizagem deve estar presente, mas, as crianças precisam de uma atenção especial para reaprenderem a conviver socialmente. “Essa etapa da infância, tanto da educação infantil quanto do , é um desenvolvimento social diferente a cada semestre, a cada ano e muito disso essas crianças perderam. É por isso que o retorno às aulas presenciais precisa de muita atenção”, afirmou.

Mudanças de comportamento

Neste caso, a psicopedagoga diz que as mudanças de comportamento devem ser observadas no retorno das crianças ao convívio escolar. “Vejo que, neste momento, as mudanças de comportamento devem ser tão bem observadas quanto o próprio conteúdo. É claro que os profissionais estão preocupados em transmitir o conhecimento, que é o que a escola propõe, mas, neste momento pós-pandemia, agora temos uma nova carga de preocupação e isso tudo é passado para as crianças”, ponderou. 

Em sala de aula, Carla fala que uma criança “roendo as unhas” ou então apertando as mãos o tempo inteiro, muito quietinha ou mexendo no cabelo sem parar, por exemplo, podem demonstrar que algo errado está acontecendo com ela. 

“São sinais de ansiedade que o professor tem que estar alerta, os pais têm que estar alerta também para poder ajudar essa criança. Somente desta forma é que teremos uma criança saudável emocionalmente e psicologicamente, com condições de aprender muito melhor”, finalizou.