Sem acordo sobre pagamento, enfermagem vota início de greve nesta sexta em Campo Grande
Categoria pede acordo para pagamento de adicional de insalubridade e indenização compensatória
Gabriel Neves –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Os enfermeiros que atuam na rede pública de saúde de Campo Grande irão votar, nesta sexta-feira (25), sobre a deflagração de greve no município. A categoria alega o não cumprimento de acordo para o pagamento do adicional de insalubridade. Caso aprovada, a paralisação terá início na próxima semana.
De acordo com o presidente do Sinte (Sindicato dos Trabalhadores Públicos em Enfermagem de Campo Grande), Ângelo Macedo, as negociações sobre o assunto ocorrem desde o ano passado, mas categoria e executivo não chegaram a um acordo.
“Estávamos em negociação sobre o reajuste anual e outro que versava sobre a insalubridade. Esse acordo teria regulamentado o decreto da insalubridade até novembro de 2021 e os pagamentos ocorreriam a partir de 2022”, alegou Macedo.
O presidente sindical explica que o reajuste foi pago conforme a lei, mas o acordo sobre a insalubridade da categoria não, fato que levou o sindicato a exigir uma compensação indenizatória, pois um acordo com cláusula fiscal não resultaria em pagamento para os enfermeiros.
“Pedimos que seja regulamentado [o acordo sobre pagamento do adicional de insalubridade], mesmo com cláusula fiscal, nós teremos ele regulamentado. Já é um passo. Ainda com essa regulamentação, não teremos um aporte financeiro, por isso pedimos essa compensação indenizatória”, explicou Macedo.
A categoria também exige a demissão de funcionários comissionados “porque conforme a lei de responsabilidade fiscal é uma exigência para ajuste das contas públicas”, disse o presidente do Sinte.
Com todo o imbróglio, a categoria realizará votação para deflagração de greve. Macedo explica que a votação para indicativo de greve já ocorreu sendo aprovada. “Vamos votar pela greve manhã, se for aceita irei encaminhar para o executivo na segunda, então a greve deve começar após 72h”, comentou.
Vale lembrar que, por se tratar de uma categoria que exerce serviço essencial, 30% dos profissionais devem permanecer atendendo serviços de urgência e emergências nas UPAs (Unidade de Pronto Atendimento) e CRSs (Centro Regional de Saúde).
A reportagem entrou em contato com a Prefeitura Municipal, mas não obteve resposta. O espaço segue aberto para posicionamento.
Notícias mais lidas agora
- VÍDEO: Honda Civic invade calçada e bate em poste na Avenida Bandeirantes
- Ação contra roubo de cargas prende um no Jardim Aeroporto em Campo Grande
- Lula ficará com dreno na cabeça e na UTI do Sírio Libanês após cirurgia de emergência
- Motociclista bêbada é presa na MS-316 e diz que estava a caminho de entrevista de emprego
Últimas Notícias
Pedestre morre em hospital de Dourados após ser atropelado por motocicleta
Vilmar dos Santos, de 58 anos, morreu no início da noite desta terça-feira (10). Ele deu entrada no Hospital da Vida, após ser atropelado por uma motocicleta na Manoel Machado Leonardo, no bairro Estrela Tovy, em Dourados. O condutor da moto relatou que seguia pela rua Sérgio Melgarejo, com botijões de gás, quando de repente…
Viola expulsa Luma da comunidade: Resumo Mania de Você, capítulo do dia 11/12/2024
Confira resumo de capítulo que vai ao ar nesta quarta-feira (11)
Madalena fica abalada com comentários de Chico: Resumo Garota do Momento, capítulo do dia 11/12/2024
Confira resumo de capítulo que vai ao ar nestaquarta-feira (11)
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.