Saúde de Corumbá confirma 3ª morte por leishmaniose visceral em 2022

Corumbá registrou 1ª morte pela doença em 3 de abril

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar
leishmaniose mosquito-palha corumbá
Mosquito-palha (Foto: Reprodução/Health Image Library)

A Secretaria de Saúde de Corumbá confirmou a morte de uma menina de 1 ano como sendo por leishmaniose visceral, nesta terça-feira (7). Este já é o 3º óbito pela doença em 2022.

Segundo publicado pelo Diário Corumbaense, a menina morava no bairro Previsul e foi internada no dia 1º de junho, na Santa Casa de Corumbá. Porém, a vítima precisou ser transferida para a Santa Casa de Campo Grande e morreu na sexta-feira (3).

Por conta da morte, a Secretaria de Saúde adotou medidas, entre elas, bloqueio mecânico e químico na região que a criança morava e armadilhas para capturar e analisar os mosquitos. Além disso, um mutirão para limpar residências e terrenos baldios também foi feito.

1 morte por mês em Corumbá

Ainda de acordo com o site local, o 1º óbito registrado foi de um idoso, de 64 anos, cardiopata, morador do Assentamento Paiolzinho. O registro foi feito no dia 3 de abril. A 2ª morte, de um morador de 74 anos, do bairro Guanã, aconteceu em 3 de maio.

Prevenção

O transmissor da leishmaniose é o mosquito-palha, que se desenvolve em locais onde há umidade e lixo orgânico. Ele é conhecido também por asa-dura, tatuquiras e birigui. Os insetos são pequenos e amarelados ou cor de palha.

Quando ficam em repouso, suas asas ficam eretas e semiabertas. A transmissão ocorre quando fêmeas dos mosquitos picam os animais infectados, e depois picam o homem, transmitindo o protozoário leishmania chagasi.

A população deve manter seus quintais limpos, fazer o descarte correto do lixo e manter suas casas sem foco dos mosquitos.

Conteúdos relacionados

Cidade do Natal