Professores de Porto Murtinho, a 440 quilômetros de Campo Grande, protestam nesta quarta-feira (16) em frente à Prefeitura Municipal pedindo o reajuste anual no piso salarial da categoria. Cerca de 55 profissionais se reuniram no paço reivindicando melhorias na jornada de trabalho.
A presidente do Simted (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação), Rosemary Benites, disse que adeririam à paralisação nacional da educação para categoria que reflete no município. “Temos cinco importantes questionamentos para reivindicar, como o cumprimento do piso no magistério de 2022, redução de 1% na jornada extraclasse, regulamentação do piso, valorização do plano de carreira”.
Já nas competências do município, a categoria pede a inclusão administrativa no plano de cargo, carreira e remuneração. O índice anual no aumento do piso salarial é de 33,24%, entretanto, Rosemary informou que há anos pedem aumento e não foram atendidos. “Estamos brigando pelo reajuste do magistério. Não é nem um reajuste, é uma reposição salarial, pois há anos estamos pedindo a adequação”.
O sindicato afirmou que mesmo com a paralisação parcial, professores continuam em sala de aula hoje, para não prejudicar a continuidade das aulas. “Alguns professores puderam vir, os concursados e convocados tiraram um horário especial para estar aqui, mas nenhum aluno será prejudicado”, informou.
Segundo o presidente da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), Jaime Teixeira, a maioria das 79 cidades do Estado deve reivindicar nos próximos dias o reajuste. “Nos municípios que ainda não implantaram o reajuste do piso (terá manifestações), em defesa da educação”.
A reportagem entrou em contato com a prefeitura, mas não recebeu retorno. O espaço segue aberto para um posicionamento.
