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Cotidiano

Professores em greve continuam protestos em frente à Prefeitura de Campo Grande

Categoria se concentra no Paço a partir das 8 horas
Karina Campos -
Professores em protesto por reajuste, na avenida Afonso Pena antes do início da greve (Foto: Henrique Arakaki, Midiamax)

Professores municipais continuam em greve pelo reajuste escalonado definido em março deste ano pelo então prefeito (PSD). Nesta segunda-feira (5), a categoria se concentra novamente em frente à Prefeitura de em protesto, a partir das 8h.

De acordo com o presidente da ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública), Lucílio Nobre, a prefeitura ainda não sinalizou ou marcou uma nova reunião para discutir o assunto. “Estamos cobrando”, pontuou.

A paralisação acontece desde sexta-feira (2), pela cobrança da Lei 9.796/22, quando o da categoria foi escalonado, onde deveria ser pago 10,39% em novembro, entretanto, o município alega dificuldade financeira e ofereceu 4,78%.

O primeiro dia da greve foi marcado por uma passeata no centro da cidade, que reuniu mais de três mil pessoas, de acordo com a ACP. O movimento de paralisação das atividades vai até o dia 9 de dezembro, podendo a greve ser prorrogada em nova assembleia geral, até lá, professores seguem mobilizados.

Escolas sem aula

Por conta da greve, a maioria das unidades do ensino fundamental e Emeis (Escolas Municipais de Educação Infantil) está sem aulas.

Segundo a categoria, 30% do quadro dos servidores continua atuando, respeitando a legislação. Algumas escolas não fecharam, seguindo decisão interna de cada unidade e da ACP.

Greve continua

O desembargador Sérgio Fernandes Martins negou o pedido de reconsideração da Prefeitura de Campo Grande contra decisão anterior e mantém a greve dos professores da Reme (Rede Municipal de Ensino).

Em nova decisão, na tarde de sexta-feira (2), o diz que “não há que falar em reconsideração da decisão anteriormente proferida, em razão deste relator ter entendido pela necessidade de oitiva prévia do sindicato”.

Após negativa judicial, na quinta-feira (1º), em ação que tentava impedir o movimento grevista, a prefeitura ingressou com novo pedido para reconsideração da liminar, negada nesta tarde.

Com isso, a Justiça mantém a oitiva com os professores para saber o quantitativo e sobre a suspensão dos serviços de ensino na rede pública municipal. O sindicato da categoria já foi intimado.

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