da Reme (Rede Municipal de Ensino) realizam assembleia, na manhã desta terça-feira (15), na sede da ACP (Associação Campo-Grandense dos Profissionais da Educação), localizada na região central de Campo Grande, para discutir a nova proposta de reajuste salarial feita pela Prefeitura. 

Segundo o presidente da ACP, professor Lucilio Nobre, houve rejeição a propostas anteriores por parte da categoria, porém, foi feita mais uma reunião com a prefeitura. “A princípio o prefeito tinha oferecido R$ 250 pago em março e mais R$ 150 em dezembro, o que seria equivalente a um abono e não acrescentaria os aposentados, porém, em nova discussão, falamos sobre reajuste de 5% do salário base para pagar em março e 5%, do salário base, em dezembro, o que equivale a 10% em 2022”, ressaltou. 

Desta forma, ao invés do abono, o reajuste já vai ser acrescentado no salário base. “Para nós, ficou melhor do que já havia sido apresentado antes. No entanto, estamos realizando a assembleia para esta discussão e também o indicativo de greve e se a proposta vai ser aprovada ou não pela categoria”, finalizou. 

Professores votam indicativo de greve e discutem reajuste salarial. Foto: Marcos Ermínio/Jornal Midiamax

 

Sem definição

Nessa segunda-feira (14), reunião entre a ACP e a prefeitura da Capital terminou sem definição. A categoria luta pelo reajuste no piso salarial por 20h na Reme.

Conforme a associação, o Executivo Municipal não aceitou a contraproposta apresentada, definida pela categoria em assembleia do dia 8 de fevereiro. Após as tratativas, o prefeito (PSD) sinalizou que iria apresentar uma nova proposta de reajuste dos profissionais da educação para o sindicato até a tarde desta segunda.

“Nossa campanha é #PisoZeroNuncaMais. Não vamos admitir que nossa lei não seja cumprida e que não tenhamos nosso direito respeitado. Seguimos na luta!”, disse na ocasião Lucílio.

Centenas de professores presentes na sede da ACP, nesta terça-feira (15). Foto: Marcos Ermínio/Jornal Midiamax