Prefeitura e Estado devem abrir 68 leitos para atendimento de mães e bebês em Campo Grande

Medida é fruto de uma ação civil oferecida pelo Ministério Público Estadual

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar
Leitos de UTI Neonatal
Hospitais estão sobrecarregados e é preciso mais leitos

O município de Campo Grande e o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul se propuseram a estabelecer um cronograma para ampliação dos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) na Capital, durante audiência realizada na última terça-feira (22) com o Ministério Público Estadual. 

A prefeitura reconheceu o pedido formulado pelo Ministério Público para ampliar em leitos as Unidades Canguru. O Estado, por sua vez, deve implementar 29 de UTI Neonatal, 21 de Unidades de Cuidados Intermediários e 18 de Unidades Canguru, por meio da construção e reforma de unidades já existentes.

Prazo para mais leitos

As partes terão o prazo de 45 dias para apresentar o cronograma de implementação dos leitos, que seguirá para homologação judicial quanto aos prazos e à definição das consequências do descumprimento. A decisão é fruto de uma ação proposta pelo Ministério Público em 14 de março, que após investigação constatou a insuficiência de vagas para atendimento de mães e bebês.

Neste sentido, foi constatada a superlotação dos Centros Obstétricos nos hospitais Santa Casa, Maternidade Cândido Mariano, Hospital Regional de Mato Grosso do Sul e Hospital Universitário de Campo Grande. A gravidade da situação tem sido narrada pelos hospitais desde outubro de 2020 e investigada pela 76ª Promotoria de Justiça, porém, foi agravada nos últimos meses, apesar das diversas reuniões realizadas pelo órgão ministerial, com vistas a obter dos gestores o compromisso de ampliação dos leitos de UTI neonatal.

Conteúdos relacionados