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Cotidiano

Para não deixar homem morrer na rua, mulher o acolhe em casa e precisa de ajuda no Noroeste

"Não tenho condições, ele tá doente, a gente não vai jogar na rua. Muita gente fala 'joga ele na rua'", conta a moradora
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Morando em barraco humilde
Morando em barraco humilde

Vendo o ex-companheiro convalecendo em situação de rua, dona Carmelina Pinheiro, de 50 anos, decidiu acolher Valdson Lanes, de 49, em sua casa. Ele é pai de sua filha pequena, que tem 10 anos de idade. O problema é que ela mal tem condições para arcar com as próprias despesas e da menina. Agora, os três vivem no Noroeste e enfrentam sérias dificuldades financeiras.

Como se não bastasse a difícil situação, Carmelina perdeu a mãe no dia 27 e enterrou na sexta-feira, dia 28. “Não tenho a quem recorrer, eu e minha filhinha. Estou muito desesperada, muito abalada com a perda da minha mãezinha. Não tenho nada, nada, a gente precisa se alimentar. Estou vendo a hora de acordar e ver ele morto”, conta ela ao pedir ajuda.

“Levei no posto e tudo, mas falaram que tem que levar ele num 24 horas. Não tenho condições, ele tá doente, a gente não vai jogar na rua. Muita gente fala ‘joga ele na rua’. Caço os parentes, mas os parentes não ligam”, relata Carmelina.

Segundo ela, ninguém sabe qual doença Valdson tem. “A gente leva no médico, mas não falam. Levei no postinho e a menina falou que tem que internar, mas como? Chamei o Samu, o Samu falou que tinha que levar ele na mesma doutora do postinho que atendeu ele pra dar remédio forte. Aí eu liguei pra agente de saúde que falou que tem que levar ele num 24 horas. Eu não tenho condução, o homem não anda, não tenho nem passe pra ir”, lamenta a moradora do .

Recentemente, a casa de Carmelina sofreu com as fortes chuvas em . “Destelhou tudo, mas isso a gente dá um jeito, põe uma lona, papel…  Aqui em casa a gente está precisando de tudo, mas o que precisamos mais nesse momento é uma ajuda pra internar esse homem o mais rápido possível, porque a gente tem medo. Com a comida, eu já tô acostumada, tá com três dias que a gente não come nada. Não tem nada pra dar nem pra ele e nem pra minha filha”, desabafa.

“Eu agradeço muito quem puder me ajudar, que Deus abençoe”, finaliza a moradora. Para quem se sensibilizar e quiser contribuir de alguma forma, Carmelina disponibiliza seu endereço e seu telefone: Rua da Conquista, lote 1, quadra 409 – Jardim Noroeste, Campo Grande, MS. Telefone para contato: (67) 9166-9066.

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