Pacientes que fazem acompanhamento no CEM (Centro Especializado Municipal), em Campo Grande, relataram a falta de alguns medicamentos usados para tratamentos de circulação e hipertensão há cerca de 60 dias.
“Uso os remédios para meu tratamento e não estou conseguindo pegar há uns dois meses já”, disse um leitor e paciente da unidade médica ao Jornal Midiamax. Segundo ele, estão em falta os medicamentos Flavonid, Cilostazol e Mensilato de Doxazosina.
Procurada, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) informou à reportagem que a falta é ‘pontual e momentânea’. Conforme nota, o problema é causada pelo atraso por parte da empresa na entrega de um item, mas outros dois já estão em processo de compra.
A pasta ainda prevê que o abastecimento seja normalizado nas próximas semanas. “Existem algumas faltas pontuais por razões diversas, a exemplo dos medicamento citados, em razão da indisponibilidade do produto ou matéria prima no mercado, estagnação no processo de compra devido a pedidos de realinhamento de preço, bem como o não cumprimento do prazo de entrega por parte do fornecedor”, diz o texto.
A Sesau ainda ressalta que tem ajuizado frequentes ações judiciais contra empresas no intuito de garantir o abastecimento do medicamento e, consequentemente, evitar que haja uma descontinuidade no tratamento e assistência da população.