Outubro Rosa: Saiba locais de exames e agendamentos em Campo Grande

Saúde disponibiliza atendimento gratuito, presencial e online

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Hospital dispõe de exames até o fim do mês (Foto: Divulgação/HCAA)

Nesta quarta-feira (19) é celebrado o Dia Internacional de Combate ao Câncer de Mama, data que reforça a importância de campanhas e conscientização para prevenção da doença. Em Campo Grande, há atendimento e exames gratuitos para mulheres de 24 a 69 anos.

O Hospital de Câncer Alfredo Abrão e a Rede Feminina de Combate ao Câncer continuam com a campanha deste ano, oferecendo exames preventivos, como a mamografia. As consultas contam com apoio da carreta da Sesc Mulher e secretarias de saúde no município e Estado.

Os atendimentos estão abertos até 31 de outubro, exceto feriados e fins de semana. São distribuídas 80 senhas limitadas por dia, para mulheres entre 40 a 65 anos, de segunda a sexta-feira.

As mulheres de 40 a 65 anos interessadas poderão ir diretamente ao Hospital de Câncer, na Rua Marechal Rondon, nº 1053, a partir das 6h, pegar uma senha e fazer no mesmo dia o exame. Quem procurar os exames deve levar RG, CPF e o Cartão do SUS.

73 unidades básicas

Foi lançado este mês o sistema de agendamento online de exames preventivos, pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) e Agetec (Agência Municipal de Tecnologia da Informação e Inovação).

Para agendar o exame de preventivo, a paciente deverá acessar o link agendeseupreventivo.campogrande.ms.gov.br, também disponível no site oficial da Sesau. Basta preencher o cadastro e buscar a data, horário e local desejado para fazer a coleta.

Conforme dados preliminares da Sesau, até o momento, 1.019 mulheres fizeram o agendamento de sua coleta pelo sistema. O número de procedimentos realizados ainda não está disponível. As 73 unidades básicas e de saúde da família de Campo Grande oferecem a coleta para realização do exame preventivo.

O preventivo, ou Papanicolau, é indicado para mulheres com idade entre 24 e 64 anos. Nas unidades também é feito o agendamento para a mamografia de rastreamento – quando não há sinais nem sintomas -, indicado para mulheres de 50 a 69 anos. O exame deve ser feito uma vez a cada dois anos.

câncer de mama
(Foto: Divulgação/Sesau)

Prevenção salva

A Sesau compartilhou histórias de superação e de reforço sobre quão importante é procurar atendimento especializado, pois câncer de mama de útero tem 90% de chances de cura na fase inicial.

Era só um exame de rotina, mas ao pegar o resultado, o diagnóstico: câncer de mama. A primeira reação, claro, foi de desespero. O medo de não ver os netos crescerem tomou conta da agente de saúde Natividade Aparecida Draco Veloso, de 52 anos.

Ela conta que sempre manteve os exames em dia. Como agente de saúde, ela sabe da importância da prevenção em qualquer doença. E quando uma “dorzinha” começou a incomodá-la no lado esquerdo do seio não teve dúvidas, foi checar o que era.

“À noite quando eu ia dormir meu seio ficava latejando. Eu demorei para ir ao médico, uns dois meses. Primeiro liguei no Hospital do Amor para marcar uma mamografia, mas como eu tinha feito uma há pouco tempo não pude repetir. Então eu fui ao posto do Nova Bahia e pedi para a médica um ultrassom da mama. Foi Deus”, conta.

exames
Mariete Leandro da Silva também já pode ser considerada curada (Foto: Sesau)

O tumor estava embaixo da axila e não apareceu na mamografia. A ultrassonografia foi essencial para o diagnóstico precoce. Assim que percebido o tumor, a médica também solicitou uma biópsia, que constatou que era invasivo, e em seguida dona Natividade já estava encaminhada no Sisreg para fazer a cirurgia.

“Eu descobri em 17 de junho de 2021, logo depois já marcaram a cirurgia, as quimioterapias, foi tudo muito rápido. Fiz seis 6 sessões de quimio, de 21 em 21 dias. Agora já estou em remissão. Não constou mais nada, graças a Deus. Eu estou muito feliz”.

Dona Mariete Leandro da Silva também já pode ser considerada curada. Ela descobriu o câncer de mama ao fazer exames de rotina na Unidade de Saúde do bairro. “Eu cheguei lá e me encaminharam para a mamografia. Quando saiu o resultado, me disseram que eu teria que repetir o exame, aí já desconfiei”, diz.

Os médicos então repetiram a mamografia, pediram uma biópsia e um ultrassom – que constatou o câncer. “Quando eu recebi os resultados eu fiquei muito triste e preocupada, na minha família nunca teve um caso de câncer de mama. Então eu fiquei com medo. Todos nós ficamos, porque quando alguém tem câncer, a família toda adoece junto”, finaliza.

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