Ocupação de leitos não acompanha aumento de covid em MS, mas Campo Grande monitora evolução

Na Capital, ocupação global de leitos UTI
covid está em 68%

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Leitos de UTI covid
Imagem ilustrativa

O aumento na quantidade de casos de Covid em Mato Grosso do Sul nas últimas duas semanas tem alertado as autoridades de saúde. Nos últimos 7 dias foram 3,5 mil casos positivos da doença, no entanto, o avanço da doença não tem representado, pelo menos por enquanto, aumento nas hospitalizações. Em Campo Grande, a Saúde monitora possível abertura de novos leitos caso haja necessidade.

De acordo com o boletim semanal da Covid publicado nesta terça-feira (7), em todo o Estado há 37 hospitalizados em decorrência da doença. São 27 pessoas em leitos clínicos e 10 em leitos UTI. Em relação à semana passada, são cinco novas hospitalizações em todo o Estado, quatro a mais em leitos UTI.

A ocupação global de leitos UTI em Campo Grande segue estável nas últimas três semanas, variando entre 65%, 64% e agora 68%. Confira aqui detalhes do último boletim.

Em entrevista ao Jornal Midiamax, o secretário municipal de Saúde, José Mauro Filho, informou que todos os indicadores da doença seguem sendo monitorados pela pasta. Reunião realizada na manhã desta quarta-feira (8) deve avaliar detalhadamente vários cenários da doença na Capital.

De cada 100 testes, até 40 são positivos para covid

José Mauro explica que atualmente de cada 100 testes realizados em Campo Grande, de 30 a 40 apresentam positividade. No entanto, há que se levar em conta que a maioria das pessoas que procura a testagem têm sintomas, portanto, a taxa de positividade tende a ser mais alta.

Em relação aos leitos, o secretário afirma que neste momento não há demanda que justifique abertura de novos leitos. No entanto, tratativas são feitas com hospitais da Capital para que planos possam ser colocados em ação caso haja aumento de ocupação de internações.

Na avaliação do município, a estabilidade da ocupação dos leitos está relacionada com o alto índice de imunização da população de Campo Grande. Do início das campanhas até agora, 75,8% da população tomou duas doses ou dose única contra a Covid.

Máscaras não devem voltar a ser obrigatórias

Uma semana após Mato Grosso do Sul registrar aumento expressivo no número de casos de Covid-19, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) afirmou ontem (7) que o Estado não deve determinar volta do uso obrigatório de máscaras. Na semana passada, Mato Grosso do Sul registrou 2,5 mil novos casos de coronavírus no intervalo de 7 dias.

O governador afirmou, conforme o Jornal Midiamax antecipou na semana passada, que o Prosseguir está fazendo um estudo para avaliar recomendação de medidas de segurança.

“Acredito que o Prosseguir não vai impor a volta do uso obrigatório de máscara, mas não descartamos a possibilidade de uma recomendação que oriente a volta da máscara em locais fechados com grande circulação de pessoas”, disse o governador.

Em entrevista ao Jornal Midiamax na semana passada, o secretário estadual de Saúde, Flavio Britto, informou que a volta de máscaras era estudada pelo Prosseguir.

Também na semana passada, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) de Campo Grande informou que não há deliberação para o retorno do uso das máscaras em locais abertos na Capital.

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