Com apenas as avenidas principais asfaltadas, as ruas do bairro Noroeste são um desafio para os moradores, principalmente em dias de chuva. No cruzamento das ruas Indianápolis e Almeida, muita reclamação e descontentamento de quem mora ou trabalha na região que vai da poeira à lama com a enxurrada, dependendo do clima.

A rua Indianápolis corta o bairro e, no cruzamento com a rua Almeida, forma um combo de problemas. Tiago Moura, 19, trabalha em uma empresa na Indianápólis há três meses e conta que já viu a rua virar um rio.

“Nesse pouco tempo eu já vi de tudo, inclusive a rua virando um rio. Quando chove muito forte não passa ninguém, nem de carro, nem de moto”, conta o jovem.

Já na rua Almeida, Anadir Oliveira, 50, conta que mora no bairro há três anos e tem um “piscinão particular”. Ela se refere a uma poça gigante que se forma em frente a casa dela toda vez que chove.

“Quando chove entra água na minha casa, já perdi várias coisas. Além disso tenho um marido idoso, com problemas de saúde e essa situação dificulta ainda mais a minha vida”, diz a moradora.

Inês Pereira, 56, mora no bairro há seis anos e sonha com o asfalto e esgoto na sua rua. “Quando não chove é poeira e quando chove é lama. Fiquei doente com a poeira e agora com a chuva enfrento lama e enxurrada”.