Em meio ao crescimento no número de casos da em , o estado apareceu entre as Unidades da Federação com maiores índices de casos confirmados de síndrome respiratória do país.

Conforme novo levantamento da Fiocruz, o Infogripe indica que em 16 dos 27 estados observa-se ao menos uma macrorregião de saúde com sinal de crescimento na tendência de longo ou curto prazo: AC, AM e PA no Norte; BA, CE, MA, PB, PI e RN no Nordeste; MG, RJ e SP no Sudeste; PR e SC no Sul; GO e Mato Grosso do Sul no Centro-oeste.

O mapa mostra que a região do Pantanal do MS é a única região com níveis de casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) no alerta laranjado, “muito alto” para a incidência. A Fiocruz pontua que 47% dos casos de síndrome respiratória no país são covid.

Imagem: Infogripe

Ainda segundo a pesquisa, observa-se que apenas 12 das 27 unidades federativas apresentam sinal moderado de crescimento na tendência de longo prazo (últimas 6 semanas) até a semana 45 da pesquisa Infogripe, sendo Alagoas, Amazonas, Ceará, Goiás, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, , Santa Catarina e São Paulo.

Nos estados do Amazonas, Pará, Paraíba, Pernambuco, Santa Catarina e São Paulo, a pesquisa mostrou que o sinal de crescimento também na população adulta, especialmente nas faixas etárias acima dos 60 anos.

“Em todos esses estados é possível observar aumento nos casos positivos para COVID-19 na população adulta, sugerindo associação com o aumento de casos de SRAG indicado. Nos demais, o sinal de crescimento é concentrado no público infantil ou compatível com oscilação em torno de patamar relativamente baixo”, pontua a pesquisa.

Na Bahia, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, embora se observe aumento de casos positivos para covid na população adulta, tal cenário não se refletiu em sinal claro de aumento de casos de SRAG no agregado estadual até a presente atualização. A pesquisa pode ser acessada aqui.