Mesmo com chuva, manifestantes seguem acampados no canteiro da Duque de Caxias

Uma viatura da Polícia Militar está no local e o trânsito segue sem bloqueio em nenhuma das pistas

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Movimentação de manifestantes na manhã de hoje. (Foto: Thalya Godoy)

Mesmo com chuva que cai em Campo Grande desde a madrugada, grupo dos manifestantes permanece acampado no canteiro da Avenida Duque de Caxias, em frente ao Comando Militar do Oeste. Uma viatura da Polícia Militar está no local e o trânsito segue sem bloqueio em nenhuma das pistas.

Diferente dos últimos dias, veículos foram retirados do gramado e, na manhã desta sexta-feira (11), nenhum automóvel estava estacionado no canteiro.

Barracas colocadas embaixo de uma tenda servem de abrigo para os participantes. No local, ainda foram instalados banheiros químicos. Pela manhã, pequeno grupo estava reunido conversando na área de protesto.

Ao redor, placas chamam à população para “lutar pela pátria” e falam da insatisfação com o resultado das eleições do segundo turno, que elegeram Luiz Inácio Lula da Silva presidente do Brasil. Não há prazo para que os manifestantes deixem o espaço.

Vizinhos pediram à Câmara fim dos protestos

Moradores do entorno do CMO entregaram um ofício à Câmara Municipal de Campo Grande, na manhã desta sexta (11), pedindo a retirada dos manifestantes que se concentram na região. Vizinhos reclamam de barulho e mudança na rotina com os protestos de eleitores inconformados com o resultado das eleições presidenciais do Brasil.

Cerca de 13 pessoas estiveram na Câmara para entrega do documento formal sobre a reclamação. Segundo uma servidora pública de 56 anos, que preferiu não se identificar por medo de retaliação, as manifestações têm atrapalhado quem mora na região. A maior reclamação é do barulho em qualquer hora do dia.

“Eles [manifestantes] cantam o hino nacional o dia inteiro. Os animais se assustam com fogos de artifício, os carros sobem na calçada, atrapalha a locomoção para quem está chegando ou saindo de casa. Atrapalha a rotina, desde que começou o protesto não tem paz”, relatou.

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