Captação de órgãos e tecidos de um menino de 2 anos na , em , ajudou a salvar três pessoas. A ação só foi possível após constatação da morte encefálica da criança que tratava de um edema cerebral.

Segundo a OPO (Organização de Procura de Órgãos) do hospital, a autorização pela família foi imediata ao saber da possibilidade da . A atitude fez com que outras três crianças pudessem ser beneficiadas com um novo órgão.

O coração foi destinado para um em Brasília, os rins foram encaminhados para serem transplantados em e as córneas permaneceram no Banco de Olhos da Santa Casa para serem analisadas e, posteriormente, usadas para tratamento.

Morte da criança

A criança sofria de septo acidose diabética e, por complicações da doença de base, teve um edema cerebral que acabou evoluindo para morte encefálica dias depois da internação no hospital.

Todo o processo de doação de órgãos começa a partir da confirmação da morte encefálica – depois de uma série de exames clínicos e de imagem que atestam a inatividade cerebral. Na Santa Casa de Campo Grande, a Organização de Procura de Órgãos, acompanha todos os casos neurológicos graves e diante do diagnóstico de morte cerebral, é feito o acolhimento familiar sobre a possibilidade de doação.

Só após a autorização, inicia uma força tarefa em busca por receptores no Estado e não havendo compatibilidade, são acionados outros estados através do ranking do SNT (Sistema Nacional de Transplantes).

Em 2022, a Organização de Procura de Órgãos da Santa Casa registrou 72 diagnósticos de morte encefálica, sendo que, deste número, 41 famílias foram consultadas pelo fato dos pacientes serem potenciais doadores, mas apenas 9 delas autorizaram. Ao todo, foram captados 12 rins, quatro fígados e um coração.