Médicos da Estratégia da Saúde da Família participam nesta quinta-feira (15) da web aula “Manejo Clínico da Dengue”, com enfrentamento da dengue, zika e chikungunya em Mato Grosso do Sul. O encontro acontece às 15h30.

O treinamento visa evitar o agravamento do quadro clínico da doença, pois a dengue se não for tratada de forma adequada pode levar a óbito. “A identificação precoce dos casos de dengue é de fundamental importância para a tomada de decisões e implantação de medidas de maneira oportuna, visando principalmente evitar a ocorrência de óbitos”, explica a gerente Técnica de Doenças Endêmicas da SES, Jéssica Klener Lemos dos Santos Nantes.

Segundo a médica infectologista e presidente da Sociedade de Infectologia, Andyane Tetila, em decorrência do período climático propício à replicação do mosquito transmissor do vírus da dengue – com chuva e calor – é esperado o aumento da circulação do vírus e a ocorrência da doença com sintomas em indivíduos suscetíveis, sendo necessário otimizar os atendimentos das equipes de saúde.

“Considerando o risco e ao estudar ocorrência de casos graves e óbitos ocorridos em anos anteriores, conseguimos promover capacitação das equipes de saúde para o adequado diagnóstico e manejo clínico”, explica.

Entre os assuntos que serão debatidos durante a transmissão estão: a ocorrência de óbitos, sinais, sintomas e tratamento do paciente com dengue, a classificação de acordo com avaliação de quadro clínico para o manejo adequado e a importância da classificação de risco nos serviços.

As palestras serão ministradas pelos médicos infectologistas Dra. Andyane Freitas Tetila e Dr. Hilton Luís Alves Filho. O acesso à web aula pode ser feito através do link: https://telessaude.saude.ms.gov.br/forms/participe.

Casos crescendo em MS

Mato Grosso do Sul soma 26.627 casos prováveis de dengue, dos 79 municípios do Estado, 61 cidades estão com alta taxa de incidência de notificação, de acordo com o boletim epidemiológico da SES.

Até o momento, 22 pessoas perderam a vida em decorrência da dengue, número quase que o dobro do registrado no ano passado. A dengue vitimou um bebê de oito meses, uma jovem de 21 anos e uma idosa de 90 anos nos últimos meses.