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Cotidiano

Com 1,4 mil pacientes reabilitados, maioria com sequelas pós-covid não tomou vacina em Campo Grande

Fisioterapeuta relata que alguns chegam ao ambulatório da prefeitura em cadeira de rodas
Clayton Neves -
Idoso em tratamento na Unidade Especializada em Reabilitação e Diagnóstico. (Foto: Henrique Arakaki / Midiamax)

De janeiro de 2021 até agora, mais de 1.400 campo-grandenses precisaram recorrer ao sistema público de saúde para se recuperar das sequelas da covid-19. Hoje, com a vacinação em andamento, a maioria dos pacientes em estado grave receberam o imunizante contra a doença.

“Essas pessoas com quadros graves chegam aqui após um tempo prolongado de internação, muitas vezes de intubação nos hospitais. Recebemos pacientes em cadeira de rodas, sem conseguir caminhar ou fazer atividades do dia a dia como tomar banho. A maioria não se vacinou porque não quis e apresenta resistência em tomar a vacina”, explica Moema Amorim Teixeira, responsável técnica de fisioterapia da Uerd (Unidade Especializada em Reabilitação e Diagnóstico).

Na Uerd, são variadas as de quem precisou da unidade para voltar à vida normal. Nos casos mais leves, comprometimento da memória, funções cognitivas e limitações para se movimentar. “Geralmente apresentam esquecimento e raciocínio lento no dia a dia. Na parte física, há perda da força muscular e cansaço”, pontua a especialista.

No ambulatório da Prefeitura, pacientes são avaliados e atendidos por equipe multidisciplinar de acordo com a necessidade. São disponibilizados profissionais de fisioterapia, educação física, nutrição, e terapia ocupacional.

“As unidades básicas de saúde e os hospitais fazem o encaminhamento e aqui essas pessoas são avaliadas e recebem atendimento de duas a três vezes por semana”, esclarece Moema.

Em médio, o tratamento dura de dois meses e meio, em quadros leves, a seis meses em casos que precisam de atenção maior. Os atendimentos incluem fisioterapia, exercícios respiratórios, de musculação, acupuntura e acompanhamento nutricional e psicológico.

“Nos mais jovens a recuperação é mais plena e mais rápida. Para os idosos esse processo é mais lento e nem sempre a pessoa volta a ser como antes. Justamente por acompanhar essa situação de perto, é que a gente sempre pede para que as pessoas tenham sensibilidade neste momento e busquem se vacinar porque essa é a maneira mais eficaz de impedir a forma mais grave da doença”, finaliza a especialista.

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