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Cotidiano

Livre de infecções em humanos desde 2015, MS teve 227 casos de raiva em animais em 3 anos

De 2019 a 2021, foram 192 exames positivos em animais. Neste ano, 35
Clayton Neves -
Cerca de 16 mil cachorros devem receber a vacina. (Foto: Divulgação)

Morte de um jovem no por raiva deixou estados em alerta para a circulação da doença. Em Mato Grosso do Sul, o último registro de infecção em humanos aconteceu em 2015, no entanto, o vírus continua circulando no Estado entre animais, especialmente bovinos.

Dados da SES (Secretaria de Estado de Saúde) apontam que, de 2019 a 2021, foram 192 exames positivos em animais, sendo 163 infecções bovinas e 15 equídeas. Na lista, animais domésticos não ocupam lugar expressivo e têm apenas uma infecção em gato no intervalo de três anos. Neste ano, o Estado já registrou 35 casos de raiva em animais – morcegos, bovinos e equinos.

Segundo último boletim epidemiológico, aumentaram os casos de raiva animal identificados entre 2019 e 2021. O levantamento divulgado aponta que em 2019 foram 29 notificações, em 2020 foram 74 e em 2021, 89.

“Neste sentido, a Gerência Técnica Estadual de Zoonoses e Gerência Técnica Estadual de Saúde Única recomendam: procure sempre o serviço de saúde em caso de agressão por mamíferos; vacine anualmente seus cães e gatos contra a raiva, vacine anualmente bovinos, equinos, ovinos, caprinos, não deixe seu o animal de estimação solto na rua; sempre que for levar seu animal para passear, utilize coleira/guia e evite tocar em animais estranhos, feridos e doente”, explica.

Com alto risco de morte para quem é infectado, a raiva é transmitida ao ser humano pela saliva e nas secreções do animal infectado, principalmente por mordidas, arranhões ou lambidas. No organismo, atinge o sistema nervoso periférico e nervoso central. A partir daí, dissemina-se.

“O período de incubação é extremamente variável, desde dias até anos, com média de 45 dias no ser humano. Em crianças, o período de incubação tende a ser menor que no indivíduo adulto”, pontua a SES.

O tratamento é feito pela rede pública, mesmo assim, não é 100% eficaz, por isso, a recomendação do setor de saúde é que a vacinação contra a doença esteja sempre em dia para a criação de anticorpos no organismo.

No início do ano, vacinou mais de 100 mil animais em .

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